EVANGELHO E HOMILIA DO DIA – O AMANHECER DO EVANGELHO
Rezando com o Evangelho de domingo de Ramos A Semana Maior Vale a pena conferir
REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM
ABRA OS VÍDEOS:
https://www.youtube.com/watch?v=uY01UX_BDkY&t=47s,
https://www.youtube.com/watch?v=sq3I3SHyhSg&t=7s,
https://www.youtube.com/watch?v=7CreMsaF9p4&t=26s,
DOMINGO DE RAMOS – A GRANDE SEMANA
Semana Santa, Tempo de Deus – Um vídeo mais completo e lindo sobre a Semana Santa – Confira –
Tenho certeza de estar proclamando aquilo que está no mais profundo da consciência da Igreja, ao afirmar que a Semana Santa é o tempo mais bendito do calendário dos cristãos.É tudo muito nobre e muito sagrado! O triunfo de Ramos no domingo da abertura da Semana comemora a entrada jubilosa de Jesus em Jerusalém, quando já era tarde para continuar a guardar segredo a respeito de sua condição de Messias, e o Divino Mestre aceitou que o povo se expandisse nas suas manifestações de alegria, cantando: “Hosana ao Filho de Davi!”
Toda a Semana é marcada por um clima de penitência e de humildade, através do qual os fiéis abrem seu coração diante de Deus, para que o Divino Salvador cubra com sua misericórdia a multidão de nossos pecados.
A Quinta-feira Santa celebra a instituição da Eucaristia e revive em nossas igrejas o Cenáculo onde Jesus celebrou a última Ceia.
A Sexta-feira da Paixão é assinalada por um momento de dolorosa intensidade, quando, às três horas da tarde, lembramos aquelas três horas da tarde do dia 14 de Nisan, em que a cruz se plantou no alto do Calvário em Jerusalém, e o Redentor deu sua vida pela salvação do mundo. Nessa hora a comunidade cristã se reúne na igreja e se celebra uma especial Ação Litúrgica solene, feita de leituras, orações e adoração da Cruz.
E a tarde e a noite dessa mesma Sexta- feira é ainda significativamente marcada pelas celebrações de cunho popular: o Descendimento da cruz, e a Procissão do enterro, quando as ruas das cidades se transformam em multiplicados cortejos de cantos e orações, como que santificando todo o ambiente em que o povo mora e trabalha. E, quando a noite já vai alta no seu curso, ressoam ainda os ecos do cântico da Verônica, convidando a chorar os infinitos sofrimentos de Jesus: “O vos omnes…” -Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor igual à minha dor.
Vem depois o respeitoso silêncio do Sábado Santo, comemorando o sepulcro do Senhor, onde Ele “repousou”, como repousa o operário cansado, para despertar na madrugada do primeiro dia da semana, esse dia que por isso passou a se chamar “domingo”, isto é, “o dia do Senhor”.
Por isso mesmo, a noite do Sábado é iluminada pela gloriosa Vigília Pascal, com toda a riqueza das cerimônias de que ela se compõe: a bênção do fogo e do círio pascal; a riquíssima liturgia da Palavra, do Antigo Testamento e do Novo, terminando com a proclamação do evangelho da Ressurreição de Jesus; a bênção da água do batismo e a eventual celebração de alguns batizados; e a solene Eucaristia da Ressurreição. E essa alegria pascal se prolonga porto do o Domingo de Páscoa, até a recitação das Vésperas no fim do dia.
Os fiéis, hoje mais informados sobre as riquezas da Liturgia, sabem que o núcleo principal da Semana Santa é o Tríduo pascal- o sacratíssimo Tríduo do Crucificado, do Sepultado e do Ressuscitado, como nos ensina Santo Agostinho. Esse Tríduo se inicia com a missa vespertina da Ceia do Senhor na Quinta-feira e se estende até a Oração da Tarde do Domingo da Páscoa, quando se conclui.
E esses mesmos fiéis mais informados sabem que cada missa comemora e revive o Mistério Pascal do Senhor, – isto é, sua Morte e Ressurreição – pelo qual, morrendo, Ele destruiu nossa Morte, e, ressuscitando, restaurou a vida. Por isso mesmo, a Eucaristia é o centro e o ápice da Liturgia e de toda a vida da Igreja.
Já foi observado muito oportunamente que a posição de Jesus de braços abertos no alto da Cruz, não era apenas porque suas mãos estavam pregadas no madeiro. Queria significar também o gesto do orante, de braços abertos, rezando por toda a humanidade. A mais séria e a mais solene de todas as orações do mundo: o próprio sacrifício de adoração, de ação de graças e de propiciação que Jesus, Homem verdadeiro, representando todos os homens de todos os tempos, oferecia ao Pai celeste.
Como que comemorando o momento dessa solene oração, a Liturgia coloca na Ação Litúrgica das três horas da tarde da Sexta-feira da Paixão, aquela que se chama “Oração Universal”. Nela a comunidade orante reza por todas as intenções do mundo: pela Igreja, pelo Papa, pelo Clero e pelos Leigos, pelos catecúmenos, pela unidade dos cristãos, pelos judeus -OS primeiros a quem Deus falou -, pelos que não crêem no Cristo, pelos que não crêem em Deus, pelos poderes públicos, e por todos os – que sofrem provações. É como que a misericórdia da Igreja, sombra da misericórdia de Jesus sobre o mundo, rezando por toda a humanidade. Nunca se poderá louvar bastante a sabedoria que inspirou essa oração.LEITURAS DO DOMINGO DE RAMOS -ANO A:
1a) 1550,4-7
2a) Flp 2,6-11
3a) Mt 26, 14-27, 1-66