Pe. Lucas – Joio e Trigo crescendo juntos – Mt 13, 24-36

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

JOIO E TRIGO CRESCENDO JUNTOS

https://www.youtube.com/watch?v=h0r6zFqOn1s&t=15s,A leitura do Evangelho deste décimo sexto domingo do Tempo Comum nos mergulha no belo mundo das parábolas do Reino, inspiradas quase sempre nos quadros da vida do campo. É o Reino de Deus crescendo maravilhosamente, como acontece com a pequeníssima semente da mostarda, que é a menor de todas as sementes, mas, quando nasce, cresce e se desenvolve quase como uma árvore.Torna-se a maior de todas as hortaliças, a ponto de as aves do céu virem se abrigar em seus ramos. Esse Reino de Deus não só se estende quantitativamente, mas tem uma força de transformação maravilhosa. É como aquele pouquinho de fermento que uma dona-de-casa põe na massa de farinha e vai crescendo e se infiltrando até fermentar a massa toda. Essas duas expressivas parábolas se complementam, uma indicando o crescimento que poderíamos chamar geográfico, até alcançar a terra inteira; outra, indicando o poder de transformação que a graça de Deus exerce no mundo. Esse mundo que seria todo ele muito feliz, se todos soubessem acolher o poder de bondade que existe no Evangelho. A massa pesada e insípida em que se transforma tantas vezes o coração do homem ficaria leve e saudável, com o sabor celestial do pão da verdade e da justiça.Mas esse milagre de um mundo integralmente marcado com a marca de Deus não acontece. No meio do imenso campo do bem, crescem também as plantas perniciosas do mal. Como explicou Jesus na famosa parábola do trigo e do joio. “O Reino dos céus – ensinou Ele – é como um homem que semeou no seu campo a boa semente. Mas, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo e semeou joio no meio do trigo e foi- se embora (Mt 13,24-25).Quando o trigo nasceu e deu fruto, apareceu também o joio. Os trabalhadores se espantaram com isso, e vieram perguntar como acontecera. 0 patrão não tinha semeado apenas trigo? Como é que havia joio no meio do trigo? O patrão explicou que era um inimigo que tinha feito isso. Os empregados queriam, então, arrancar logo o joio. O patrão não concordou. Haveria o perigo de arrancar também o trigo. 0 certo era deixar crescer tudo junto. Na hora da colheita se faria a separação: o trigo para o celeiro, o joio para o fogo. Um quadro de tintas graves sobre a separação final do dia do juízo!Como explicou Jesus, Deus só semeia no coração dos homens as sementes do bem e da verdade. Mas acontece o doloroso desastre: o demônio e todas as misteriosas forças do mal semeiam as sementes da maldade. Semeiam a mentira, a violência, o egoísmo, a ganância, o desregramento dos costumes e toda essa vegetação perversa que cresce no vasto campo do bem que Deus planejou para o mundo.Mas haverá um juízo final. O bem vai ser premiado: “Os justos fulgirão como o sol no Reino de seu Pai”, como disse a palavra confortadora de Jesus (Ibid., v 43). E haverá a condenação para “os escandalosos e os que praticam a iniquidade”. Essa misteriosa condenação que Jesus apresenta sob a figura da “fornalha ardente” que vai queimar o joio perverso crescido no meio do trigo. Não sabemos bem como será esse eterno castigo de que falam em mil lugares as páginas do Livro Sagrado. Mas é ponto de fé. E a própria razão humana nos diz que não pode ser igual a sorte de quem fez o bem e a sorte de quem fez o mal. Só temos que nos empenhar na prática do  bem, e confiar na misericórdia de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cfr. Ez 8,23).A grande lição da parábola do joio e do trigo pode-se dizer que é mostrar o estilo da ação de Deus, sua pedagogia, sua paciência. Nós, no nosso imediatismo, quereríamos logo destruir o mal quando aparece na terra. Arrancar! Aniquilar! O estilo de Deus é diferente. Ele não tem pressa. Inclusive porque o mal nem sempre é definitivo.O pecador pode converter -se. E, é justamente o que Deus quer. Educar o homem para o bem. E a lição que devemos aprender. Embora nos cause algum desconforto ter que conviver com os que praticam o mal. Sobretudo hoje.Vivemos inseguros e inquietos. A começar por nossos bens e nossa própria vida física, sujeitos como estamos aos assaltos, com processos cada vez mais refinados. Vivemos inseguros quanto à educação dos jovens, cada vez mais assediados pelos maus exemplos que pululam na sociedade. Até a religião vive insegura, no meio da proliferação de tantas seitas, cada qual mais extravagante. E preciso não perder o rumo de Deus. Nada nos separará do amor de Cristo. “Em tudo somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou” (Rm 8,37)Leituras do XVI Domingo do Tempo Comum – ano A:

1a) Sab 12,13.16-19

2a) Rom 8,26-27

3a) Mt 13, 24-36

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

A PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO:

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

HOMILIA PARA O XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

     A PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO:

https://www.youtube.com/watch?v=0YnA9KvFUFg&t=107s,

Muita gente nunca viu a planta do joio, nem tem a menor idéia do que seja. O joio é uma gramínea que nasce no meio do trigo e parecem muito com ele. O joio pode danificar terrivelmente a plantação. É uma praga simplesmente.

Por causa da larga difusão da parábola de Jesus no Evangelho deste XVI domingo do Tempo Comum, mesmo para aquele que nunca viu o joio é conhecida a frase proverbial: ” Semear joio no meio do trigo”.       E todos entendem o que isso significa. Isto é, o trabalho malvado dos que espalham o mal no mundo no meio do bem. Dos que ensinam o erro. Dos que criam desavença no seio da família, ou no ambiente de trabalho. Dos que querem que a comunidade fique desunida, separada e lutando cada um por seu grupinho, em vez de olhar para a união da comunidade.
Quanta semente por aí que não saiu das mãos do divino semeador. Foi semeada pelo homem, inimigo de Deus e da humanidade. Diante desse fenômeno, há os afoitos que queriam eliminar tudo violentamente, correndo risco de destruir muita coisa boa na pressa de acabar com o mal.São os autoritários, os radicais, os que tem vocação para ditador. Deus não é assim. Ele é o Senhor da história. Tem paciência. Ele sabe que existe a hora do mal e do poder das trevas…
Mas ele tem pela frente a eternidade e o julgamento final para o definitivo triunfo da luz.
E espera. Inclusive porque deseja a conversão do pecador como nos ensina em outros lugares do Livro Sagrado.O que assusta em determinadas épocas da história é o crescimento demasiado de gente semeando o joio. O joio da pornografia, por exemplo…
Semeando no meio do trigo da dignidade, e do respeito;
O joio do amor livre e do adultério, no meio do trigo da família e da fidelidade;
O joio do egoísmo e da ganância, no campo onde deve crescer o trigo da justiça, da fraternidade;
O joio da violência, no campo onde deve crescer o trigal da paz e da concórdia que constrói o amor.
Assim, o mal vai tomando conta e pode afogar de uma vez a semente do bem que vai crescendo.
Poderá haver áreas totalmente dominadas pela depravação que se tornam irrespiráveis, como acontece com a poluição do que acaba tornando impossível a vida em determinadas regiões.
Isso porque se chegou ao grau de saturação: acima do que as forças da vida e da saúde podem suportar. Penso que isso deve levar muita gente a refletir em suas responsabilidades.
Principalmente aqueles que por causa do dinheiro fecham os ouvidos à voz da consciência e vão usando de todos os meios lícitos ou ilícitos pouco importam para terem cada vez mais ainda que isso seja a custa de dinheiro, da paz e da consciência dos outros.

 

O AMANHECER DO EVANGELHO

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XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

A PARÁBOLA DO TRIGO E DO JOIO:

HOMILIA PARA O XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

https://www.youtube.com/watch?v=0YnA9KvFUFg&t=107s,

PONTO DE REFLEXÃO

Essa parábola do joio leva também a uma oportuna consideração. Muitas vezes ouvimos reclamações assim: “Fulano faz tanto mal aos outros. Por que, pois, Deus não o castiga?   Eu procuro ser honesto com todos, e não consigo ter nada. Fulano de tal é tapeador, mentiroso, ladrão, não teme a Deus…No entanto tudo lhe vai bem. Parece que as coisas dão certo para ele melhor que para mim. Lembremos aqui da parábola do joio. Agora não é tempo de julgamento. Deus está deixando o joio crescer com o trigo, sem arrancá-lo agora. No fim de nossa vida, cada um receberá a recompensa ou o castigo que merece. Agora é o tempo de semear a boa semente, de fazer o bem, de cumprir cada um o seu dever. O julgamento e a separação definitiva do bem e do mal, isso compete a Deus que conhece não só o nosso procedimento, mas até o nosso pensamento. Outro pensamento que podemos tirar dessa parábola é este: O mal procura infiltrar-se no meio do bem, com a aparência de coisa boa. O mal, como mal, é comumente rejeitado. O homem sente-se envergonhado de fazer o mal, como mal. Então, todo o mal que há sobre a terra procura ter uma aparência de coisa boa para poder entrar no coração do homem. Não se esqueçam de que o joio era uma erva ruim, mas tinha a mesma aparência do trigo que é bom.OS FALSOS PROFETAS (Mt 7,15-23)                                                   

Cristo já previa que no decorrer dos tempos haveria de surgir falsos profetas, que, com aparência de bons, tentariam enganar as pessoas mais simples. Por isso os ensinamentos de Jesus valem para o passado, para o presente e para o futuro.
Em outro lugar do Evangelho, Cristo disse claramente: “Cuidado  com os falsos profetas, que vêm a vós com pele de ovelha, mas por  dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis.       Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Portanto, toda árvore boa dá bons frutos e toda árvore má dá maus frutos. Não pode uma árvore boa dar frutos maus, nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo. Pelos seus frutos, portanto, os conhecereis.
“Nem todo que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus, mas o que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome, em teu nome não expulsamos demônios e em teu nome não fizemos milagres? Então lhes declararei publicamente: Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, obreiros de iniqüidade” (Mt 7,15-23).EXPLICAÇÃO

“Falsos profetas” – São os inventores de novas religiões. Cristo fundou uma só Igreja, uma só religião, e colocou à frente de seu rebanho um único chefe -o Papa. No entanto, com o correr dos séculos apareceram novas religiões e diferentes pregadores, dizendo falar em nome de Deus. Ora, a Igreja verdadeira deve ter sua origem nos tempos em que Cristo estava neste mundo. Através de vinte séculos a Igreja Católica formou seus santos e provou a santidade autêntica de milhares de homens e de mulheres; sacerdotes e leigos. Hoje, porém, vemos os nomes desses santos e o nome do próprio Deus explorados pela macumba, pelo espiritismo e por tantos curandeiros e feiticeiros. Os santos são os bons “frutos” da Igreja. Cada religião que quiser se apresentar como verdadeira, deve apresentar também suas boas obras e seus santos, pois, como disse Jesus, “toda árvore boa dá bons frutos”.
       Mesmo o católico – não basta só dizer: “Eu sou muito católico”. Se sua vida não corresponder ao Evangelho, Cristo dirá no juízo final “Nunca te conheci; aparta-te de mim”.

JOIO E TRIGO CRESCENDO JUNTOS

Boa semente….            E                 joio…..

A leitura do Evangelho deste décimo sexto domingo do Tempo Comum nos mergulha no belo mundo das parábolas do Reino, inspiradas quase sempre nos quadros da vida do campo. É o Reino de Deus crescendo maravilhosamente, como acontece com a pequeníssima semente da mostarda, que é a menor de todas as sementes, mas, quando nasce, cresce e se desenvolve quase como uma árvore. Torna-se a maior de todas as hortaliças, a ponto de as aves do céu virem se abrigar em seus ramos. Esse Reino de Deus não só se estende quantitativamente, mas tem uma força de transformação maravilhosa. É como aquele pouquinho de fermento que uma dona-de-casa põe na massa de farinha e vai crescendo e se infiltrando até fermentar a massa toda. Essas duas expressivas parábolas se complementam, uma indicando o crescimento que poderíamos chamar geográfico, até alcançar a terra inteira; outra, indicando o poder de transformação que a graça de Deus exerce no mundo. Esse mundo que seria todo ele muito feliz, se todos soubessem acolher o poder de bondade que existe no Evangelho. A massa pesada e insípida em que se transforma tantas vezes o coração do homem ficaria leve e saudável, com o sabor celestial do pão da verdade e da justiça.Mas esse milagre de um mundo integralmente marcado com a marca de Deus não acontece. No meio do imenso campo do bem, crescem também as plantas perniciosas do mal. Como explicou Jesus na famosa parábola do trigo e do joio. “O Reino dos céus – ensinou Ele – é como um homem que semeou no seu campo a boa semente. Mas, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo e semeou joio no meio do trigo e foi-se embora (Mt 13,24-25). Quando o trigo nasceu e deu fruto, apareceu também o joio. Os trabalhadores se espantaram com isso, e vieram perguntar como acontecera. 0 patrão não tinha semeado apenas trigo? Como é que havia joio no meio do trigo? O patrão explicou que era um inimigo que tinha feito isso. Os empregados queriam, então, arrancar logo o joio. O patrão não concordou. Haveria o perigo de arrancar também o trigo. 0 certo era deixar crescer tudo junto. Na hora da colheita se faria a separação: o trigo para o celeiro, o joio para o fogo. Um quadro de tintas graves sobre a separação final do dia do juízo!Como explicou Jesus, Deus só semeia no coração dos homens as sementes do bem e da verdade. Mas acontece o doloroso desastre: o demônio e todas as misteriosas forças do mal semeiam as sementes da maldade. Semeiam a mentira, a violência, o egoísmo, a ganância, o desregramento dos costumes e toda essa vegetação perversa que cresce no vasto campo do bem que Deus planejou para o mundo. Mas haverá um juízo final. O bem vai ser premiado: “Os justos fulgirão como o sol no Reino de seu Pai”, como disse a palavra confortadora de Jesus (Ibid., v 43). E haverá a condenação para “os escandalosos e os que praticam a iniqüidade”. Essa misteriosa condenação que Jesus apresenta sob a figura da “fornalha ardente” que vai queimar o joio perverso crescido no meio do trigo. Não sabemos bem como será esse eterno castigo de que falam em mil lugares as páginas do Livro Sagrado. Mas é ponto de fé. E a própria razão humana nos diz que não pode ser igual a sorte de quem fez o bem e a sorte de quem fez o mal. Só temos que nos empenhar na prática dobem, e confiar na misericórdia de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva (cfr. Ez 8,23).A grande lição da parábola do joio e do trigo pode-se dizer que é mostrar o estilo da ação de Deus, sua pedagogia, sua paciência. Nós, no nosso imediatismo, quereríamos logo destruir o mal quando aparece na terra. Arrancar! Aniquilar! O estilo de Deus é diferente. Ele não tem pressa. Inclusive porque o mal nem sempre é definitivo. O pecador pode converter -se. E, é justamente o que Deus quer. Educar o homem para o bem. E a lição que devemos aprender. Embora nos cause algum desconforto ter que conviver com os que praticam o mal. Sobretudo hoje. Vivemos inseguros e inquietos. A começar por nossos bens e nossa própria vida física, sujeitos como estamos aos assaltos, com processos cada vez mais refinados. Vivemos inseguros quanto à educação dos jovens, cada vez mais assediados pelos maus exemplos que pululam na sociedade. Até a religião vive insegura, no meio da proliferação de tantas seitas, cada qual mais extravagante. E preciso não perder o rumo de Deus. Nada nos separará do amor de Cristo. “Em tudo somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou” (Rm 8,37).

Leituras do XVI Domingo do Tempo Comum – ano A:

1a) Sab 12,13.16-19

2a) Rom 8,26-27

3a) Mt 13, 24-36PERGUNTAS PARA CONTINUAR A REFLEXÃO

  1. SABERIA CONTAR A PARÁBOLA DO JOIO? EXPERIMENTE.
  2. POR QUE JESUS USOU DE PARÁBOLA?
  3. PARÁBOLA É UMA HISTÓRIA VERDADEIRA OU INVENTADA POR JESUS?
  4. NUMA COMPARAÇÃO EXISTE IGUALDADE OU UMA SEMELHANÇA ENTRE AS DUAS COISAS?
  5. SABERIA CONTAR A PARÁBOLA DO JOIO? EXPERIMENTE.
  6. NESSA PARÁBOLA DO JOIO, QUEM É O SEMEADOR DA BOA SEMENTE? E SEMEADOR DO JOIO?
    7. QUE É CAMPO?
    8. QUE VOCÊ ENTENDE POR “TEMPO DE COLHEITA” ?
    9. ONDE HÁ, NESSA PARÁBOLA, UMA ALUSÃO AO INFERNO ?
    10. QUE É O JOIO ?
    11. QUE SIGNIFICA “FILHO DO HOMEM” ?
    12. QUE SÃO “FALSOS PROFETAS” ?
    13. COMO VOCÊ RECONHECE A RELIGIÃO VERDADEIRA ?
    14. PARA ENTRAR NO CÉU BASTA SER CATÓLICO?