SOLENIDADE DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR – Lucas 2,22-40-
APRESENTAÇÃO DO SENHOR – Lucas 2,22-40-
A BÍBLIA EXPLICADA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS-
HOMILIA DO DIA 02-02-2021
TERÇA FEIRA DO TEMPO COMUM
O Evangelho de Hoje trata-se da Apresentação de Jesus no Templo… Deixe o seu like, o joinha, o seu pequeno comentário e se inscreva no Canal Padre Lucas. –
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SOLENIDADE DA APRESENTAÇÃO DO SENHOR – VÍDEO LINDO DEMAIS – PADRE LUCAS
Oração
Ó Deus invisível e todo-poderoso, que dissipastes as trevas do mundo com a vinda da vossa luz, volvei para nós o vosso olhar, a fim de que proclamemos dignamente a maravilhosa natividade de vosso Filho Unigênito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura do Evangelho (Lucas 2, 22-40)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas
Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2); e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei, tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel. Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma. Havia também uma profetisa chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser; era de idade avançada. Depois de ter vivido sete anos com seu marido desde a sua virgindade, ficara viúva, e agora com oitenta e quatro anos não se apartava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações. Chegando ela à mesma hora, louvava a Deus e falava de Jesus a todos aqueles que em Jerusalém esperavam a libertação. Após terem observado tudo segundo a lei do Senhor, voltaram para a Galiléia, à sua cidade de Nazaré. O menino ia crescendo e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava nele.
Reflexão: Lucas 2, 22-40
* Os primeiros dois capítulos do Evangelho de Lucas, escrito na metade dos anos 80, não são história no sentido em que nós hoje entendemos a história. Funcionam muito mais como espelho, onde os cristãos convertidos do paganismo descobriam que Jesus tinha vindo realizar as profecias do Antigo Testamento e atender às mais profundas aspirações do coração humano. São também símbolo e espelho do que estava acontecendo entre os cristãos do tempo de Lucas. As comunidades vindas do paganismo tinham nascido das comunidades dos judeus convertidos, mas eram diferentes. O Novo não correspondia ao que o Antigo imaginava e esperava. Era “sinal de contradição” (Lc 2,34), causava tensões e era fonte de muita dor. Na atitude de Maria, imagem do Povo de Deus, Lucas apresenta um modelo de como perseverar no Novo, sem ser infiel ao Antigo.
* Nestes dois primeiros capítulos do evangelho de Lucas tudo gira em torno do nascimento de duas crianças: João e Jesus. Os dois capítulos nos fazem sentir o perfume do Evangelho de Lucas. Neles, o ambiente é de ternura e de louvor. Do começo ao fim, se louva e se canta a misericórdia de Deus: os cânticos de Maria (Lc 1,46-55), de Zacarias (Lc 1,68-79), dos anjos (Lc 2,14), de Simeão (Lc 2,29-32). Finalmente, Deus chegou para cumprir suas promessas, e Ele as cumpre em favor dos pobres, dos anawim, dos que souberam perseverar e esperar pela sua vinda: Isabel, Zacarias, Maria, José, Simeão, Ana, os pastores.
* Os capítulos 1 e 2 do Evangelho de Lucas são muito conhecidos, mas pouco aprofundados. Lucas escreve imitando os escritos do AT. É como se os primeiros dois capítulos do seu evangelho fossem o último capítulo do AT que abre a porta para a chegada do Novo. Estes dois capítulos são a dobradiça entre o AT e o NT. Lucas quer mostrar como as profecias estão se realizando. João e Jesus cumprem o Antigo e iniciam o Novo.
* A insistência de Lucas em dizer que Maria e José cumpriram tudo aquilo que a Lei prescreve evoca o que Paulo escreveu na carta aos Gálatas: “Quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher, submetido à Lei para resgatar aqueles que estavam submetidos à Lei, a fim de que fôssemos adotados como filhos”(Gal 4,4-5).
Apresentação do Senhor: “Deus no colo”
“Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus” (Lc 2,28)
A festa que é conhecida com vários nomes:
– Apresentação de Jesus no Templo, para ser oferecido a seu Deus; a humanidade, representada por Maria e José, “presenteiam” a Deus o maior dom que possuem, seu filho primogênito, a Luz das Nações;
– Purificação da mãe Maria, a quem Simeão revela seu destino sofredor e ativo de Mãe. Esta é a festa das sete dores que purificam e iluminam, quando são assumidas a serviço dos outros;
– Festa da Luz, dia das Candeias. Quarenta dias depois do nascimento de Jesus (fechando o ciclo do Natal), os cristãos (especialmente as mulheres) iam às igrejas com velas/candeias, dando graças pela vida.
Todos nós sabemos e experimentamos que o modo de agir Deus é discreto, silencioso. Ele se deixa encontrar no cotidiano e nas histórias simples. O mundo está cheio de mistérios grandiosos que cobrimos com a rotina e as pressas. Falta-nos capacidade de assombro e pureza no olhar para captar o mistério do simples. Quando a realidade é vista tão somente com os olhos estreitos e interessados, perdemos a oportunidade de contemplar o rosto d’Aquele que se deixa encontrar em tudo e em todos.
Todo o relato da Apresentação de Jesus no Templo está atravessado de cotidianidade, com a marca da simplicidade e dos olhares contemplativos. Aqui se faz visível uma festa de promessas cumpridas.
Simeão e Ana tiveram o privilégio de contemplar o Salvador, porque souberam esperar e permanecer. E porque souberam contemplar, viram na vulnerabilidade de um menino, o esperado de Israel.
Podemos imaginar os rostos irradiantes e os olhos cheios de luz destes dois anciãos diante do Menino que lhes abre o futuro e alarga os seus sonhos!…
O Nascimento de Jesus parece despertar os anciãos: Zacarias, o idoso que põe em dúvida a promessa de Deus; Isabel, aquela que concebe na velhice; José, aquele que não compreende o que está acontecendo, mas confia na palavra de Deus; Simeão, o homem que envelhece com a esperança de ver o Messias antes que a morte feche seus olhos; Ana, a profetisa, aquela que dá graças ao Senhor e proclama a todos o nascimento do Messias.
Nos relatos de Lucas, não são os sacerdotes do templo, nem os mestres da lei, nem os legitimados pela religião ou pelo poder social que falam ou reconhecem. Falam os pequenos, os pobres e os simples. Aqueles que não costumam ter palavra – pastores, ilegais, pagãos – são os que veem mais além, maravilham-se, reconhecem e confessam o Menino de Belém.
É com eles que devemos estar, se queremos também reconhecer Jesus.
Alguém poderia perguntar: por que tantos idosos(as) no Nascimento de Jesus?
Infelizmente, não vivemos tempos favoráveis aos idosos; considerados “improdutivos” são “descartados”; para muitos, são só um estorvo.
E, no entanto, são eles(as) as testemunhas da esperança messiânica, as testemunhas das promessas do Espírito Santo, as testemunhas do futuro e do novo, as testemunhas da fé, as testemunhas de um caloroso entardecer da vida. Os anciãos e anciãs são aqueles(as) que mantém viva a memória de seu povo, mantém viva a continuidade da história; são eles e elas que sustentam em seus braços o novo que começa; são eles e elas que esquecem a nostalgia do passado, sorriem e cantam o nascimento do novo. Mesmo com sua visão limitada, são capazes de ver e reconhecer as surpresas e as maravilhas de Deus.
Simeão é o ancião que soube esperar. Recebeu a promessa de não morrer sem ver o Messias. E hoje o vemos com o Menino Jesus em seus braços; ele sente sua vida realizada, reconhece o sentido de tudo o que viveu e agora pode soltar-se e abandonar-se em paz; a promessa foi realizada: “viu o Senhor”.
Numa sociedade como a nossa, em constante tensão pelo “conflito de gerações”, a figura de Simeão torna-se curiosa e até simpática. Seus braços unem e abraçam o velho e o novo; seus braços apertam o passado e o presente; seus braços são o encontro entre o ontem e o hoje; seus braços, estreitando o menino, são a harmonia entre o que se vai e o que vem.
Simeão não tem nada e, ao mesmo tempo, tem tudo: tem a promessa que alimentou sua vida de esperança até o final; tem os braços calorosos para acolher Deus neles e embalá-lo; e tem a alegria e o prazer de uma ancianidade feliz, realizada e cumprida.
Ao ler-escutar o Evangelho deste domingo, também somos convidados a nos fixar em uma pessoa que passa quase desapercebida: Ana, a profetisa. Ela pode nos ensinar a ser profetas e profetisas dos buscadores da Vida em um mundo tão desafiante como o nosso, onde, muitas vezes, nos sentimos pequenos, incapazes, pobres…, mas também afortunados, livres, discípulos e discípulas d’Aquele que sabe quem somos e por isso nos elege, nos chama, nos convoca a fazer caminho com Ele.
Ana revela uma presença muito discreta, no templo; mas está atenta a tudo o que ali acontece. Ela não faz ruído, passa longas horas em silêncio, sua vida não tem maior relevância social e religiosa…
Lucas só dedica três versículos para revelar o perfil de Ana, e neles somos informados que era “profetisa”, “anciã” e possuidora de um nome significativo: “Ana” vem do verbo “hanan” que em hebraico significa “agraciar”, “favorecer”, e aparece vinculada a um passado marcado por nomes benditos: “Fanuel” significa “rosto de Deus” e “Aser” significa “feliz” ou “afortunado”; mas, o fato de ser viúva desde jovem a associa irremediavelmente a uma situação de perda, vazio e carência. E aqui, aparece vinculada ao templo e dedicada assiduamente ao serviço de Deus.
Mas, de uma maneira imprevista, sua vida deu um grande salto ao aproximar-se de outro ancião, Simeão, precisamente no momento em que este tinha tomado nos braços um menino, filho de uns pobres e desco-nhecidos galileus, chamando-o salvador, luz e glória. Junto aos pastores de Belém, Ana recebe as primícias da presença de Jesus, e seu nome de “Agraciada”, que possuía só como promessa, se faz realidade nela; e a partir desse momento, com todo seu ser reverdecido e os olhos cheios de luzes (candeias), dava “graças a Deus e falava do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém”.
A liturgia deste domingo apresenta-se como ocasião privilegiada para nos recordar que a velhice é uma etapa da vida, com suas limitações e problemas, mas também com suas grandes possibilidades. Não podemos negar o desgaste e os problemas que o passar dos anos traz consigo, mas, ao mesmo tempo, inspirados nos idosos Simeão e Ana, somos motivados a não esquecer que a velhice é a etapa que nos oferece a possibilidade de coroar nossa vida.
O decisivo é adotar uma postura aberta e positiva diante da última etapa da vida. “Vivê-la positivamente como a culminação da vida, como a etapa sem a qual a vida ficaria inacabada, inconclusa” (L. Diez).
Segundo o Papa Francisco, a pessoa idosa pode viver com mais sabedoria e sensatez, para relativizar, inclusive com humor, muitas coisas que antes dava tanta importância; a ancianidade é tempo para recordar (visitar de novo com o coração) o essencial; o tempo para a quietude e a contemplação; é o tempo para viver mais devagar, sem pressas, encontrando-se consigo mesmo com mais profundidade; é o tempo de desfrutar de maneira mais sossegada cada experiência, cada pessoa, cada encontro.
Frente a uma vida fragmentada e dispersa, o ancião e a anciã estão em melhores condições de unificar e integrar sua existência. Esta última etapa da vida se converte em tempo de graça e salvação pois pode contar sempre com a presença e o auxílio amoroso d’Aquele que é o Senhor dos tempos.
Texto bíblico: Lc 2,22-40
Na oração: Precisamos de homens como Simeão e mulheres como Ana, da tribo dos que estão reconciliados com sua própria vida; pessoas com uma presença benevolente e carinhosa para tudo o que lhes rodeia. Com olhos expandidos por dentro, eles puderam perceber a salvação de um modo muito diferente do que haviam imaginado.
– O gesto de Simeão nos é proposto a todos, e todos os dias: bendizer a vida nova nos outros.
– Seu cotidiano, no Templo da vida, tem a marca do bem-dizer ou do mal-dizer, da gratidão ou da queixa…?
Depois de recontarmos o nascimento de Jesus e nos emocionarmos na noite da véspera do Natal e no dia do Natal, temos a oportunidade de recontar um pouco a infância de Jesus. Quem de nós não se lembra de sua infância e da infância dos filhos?
Ao seguir a lei, José e Maria também expressaram sua fé. Rigorosamente trouxeram Jesus, mesmo bebê, ao templo e cumpriram os rituais prescritos. Quantas vezes não deixamos de trazer nossos filhos à casa de Deus, justificando que são bebês que incomodam, que o culto é muito cedo ou muito tarde?
Mesmo simples, humildes e pobres, os pais de Jesus não deixaram de ofertar, claro que em cumprimento à lei. Sabemos, no entanto, que Jesus questionou muitas vezes os abusos cometidos pelo templo.
Mas gostaria de olhar em outro sentido: a oferta não como obrigação ou cumprimento de leis, mas como gratidão. Somos convidados a exercitar nossa gratidão e essa se transformar do sentimento à ação de ofertar. Maria e José certamente também agradeciam pelo filho que, apesar do nascimento inusitado e em condições tão diferentes e carentes, está bem, e eles desejam que esse menino cresça também na fé. Na sociedade em que vivemos, somos desafiados a nos recordar de que “tudo o que temos vem do Senhor” (1 Coríntios 14) e, justamente por isso, ser agradecidos, doando um pouco do muito que temos recebido em prol da vida.
A infância de Jesus lembra-nos de sua condição: verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Na história da cristandade, alguns, especialmente os docetistas (o docetismo foi uma doutrina dos séculos II e III que negava a existência de um corpo material para Jesus Cristo, afirmando que seria apenas espírito), procuraram arrancar a humanidade de Jesus, afirmando que Jesus era homem somente na aparência. Retirar a humanidade de Jesus significa trair o evangelho. Justamente Lucas aponta a humanidade e a divindade de Jesus lado a lado, inspirando-nos a crescer não só em força, mas também em sabedoria e graça, deixando-nos orientar por Deus.
Essa orientação Lucas transcreve também por intermédio de Simeão e Ana. Pessoas simples, com seus problemas e dificuldades, mas que se sabiam criaturas, vasos nas mãos do oleiro, deixando que esse os conduzisse.
Pensando em nossa vida: quantas vezes não quero eu mesma dirigir a minha vida? Quantas vezes não afogo a voz que ecoa dentro de mim justamente por ela me levar para lá onde eu não espero? Quantas vezes minha incredulidade abafa a voz do Espírito Santo por achar que Deus não fala mais hoje, muito menos comigo? Ou espero apenas uma revelação cheia de show, de cor e imagem? A revelação do Espírito de Deus acontece de forma simples. Foi assim com Simeão e Ana. E veio da forma como eles, quem sabe, nem esperavam. Quem esperaria um Messias bebê? Poderia existir um Messias tão frágil quanto esse revelado na criança Jesus? E, mesmo assim, contra todas as aparências, Simeão e Ana, que se deixavam orientar pelo Espírito de Deus, reconhecem no inesperado o Messias, o Salvador. Somos capazes de perceber a revelação de Deus em nossa vida ainda hoje? E reconhecemos o Messias?
O templo foi lugar de revelação da graça e salvação de Deus a Simeão e Ana. A igreja ainda hoje continua a ser também lugar de revelação de Cristo. Desse Jesus que se revela na pregação da palavra, na administração dos sacramentos, nos empobrecidos e necessitados de hoje (continua valendo a palavra de Jesus relatada em Mateus 25,31ss). Às vezes, meus olhos parecem fechados. Não enxergam mais a graça de Deus, que vem embrulhada de forma tão inesperada como foi com Jesus de Nazaré.
Diante dos olhos, temos uma agenda cheia, um jornal cheio de notícias, um mundo carregado de possibilidades, família, comunidade e nós mesmos. E um ano cheio, com 365 dias pela frente. Quantos enchem o primeiro dia do ano com promessas e mais promessas e esperam o milagre sem nenhum esforço próprio? Quantos não conseguem mais enxergar a graça de Deus a cada novo dia? E pensando em projetos e promessas: quem sabe poderíamos nos inspirar em Simeão? Desejou ver o Messias antes de morrer. O que nós sonhamos? O sonho de Simeão ainda pode ser o nosso sonho, se entendemos que Cristo permanece entre nós da mesma forma inesperada e inusitada como foi no tempo de Simeão e Ana. E ainda hoje poderemos ter a graça de ter nossos olhos abertos e de reconhecê-lo na vivência da fé comunitária. E também hoje somos desafiados a confiar que Ele voltará, sempre alertas em vigília e cheios de trabalho, servindo na seara do Senhor.
E o que temos feito ao reconhecer Jesus? Nós o tomamos no colo e louvamos a Deus? Testemunhamos seu evangelho? Deixamo-nos transformar pela mensagem do Natal? Ou já apagamos tudo, abrimos todos os presentes, viramos a página e entramos no mesmo mundo duro que, por momentos, estava cheio da luz do menino Jesus?
Oração do dia:
Misericordioso Deus, agradecemos-te pelo presente que partilhas conosco: Jesus. Rogamos que teu Espírito Santo guie nossos passos, levando-nos à vivência comunitária da fé e a reconhecer Jesus. Dá que a alegria pelo encontro com o Messias nos desperte ao testemunho, ao louvor a ti, Senhor, e a ofertemos com gratidão e alegria. Abre nossos ouvidos, mente e coração, a fim de compreendermos tua Palavra e nos deixarmos transformar por tua ação misericordiosa. Por Jesus Cristo, o Deus Menino, o Messias esperado, nosso Salvador. Amém.