Mc 11,27-33 – Com que autoridade? Em hebraico esta palavra vem da raiz que significa “fazer-se igual a”

A Bíblia explicada em capítulos e versículos-
O Amanhecer do Evangelho-
Reflexões, Ilustrações, Vídeo e trilha Sonora de
Pe. Lucas de Paula Almeida- CM

Sábado da 8ª Semana do Tempo Comum

1) Oração

Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e a vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Leitura do Evangelho   (Mc 11,27-33)

27Jesus e os discípulos foram outra vez a Jerusalém. Enquanto andava pelo templo, os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: 28“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 29Jesus disse: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Respondei-me, que eu vos direi com que autoridade faço isso. 30O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me!” 31Eles discutiam entre si: “Se respondermos: ‘Do céu’, ele dirá: ‘Por que não acreditastes em João?’ 32Vamos então responder: ‘Dos homens’?…” – Eles tinham medo do povo, já que todos diziam que João era realmente um profeta. 33Responderam então a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus retrucou-lhes: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas!”3) Reflexão

(Mc 11, 28)- * “Com que autoridade?” A palavra “autoridade” é central nesta passagem. Contém o segredo do caminho de fé e do crescimento espiritual que podemos percorrer, se nos deixamos guiar pela Palavra, na meditação deste Evangelho. A pergunta provocadora dirigida a Jesus por seus adversários leva imediatamente a entender a distância que há entre ele e os outros, por isso não pode haver uma resposta. “Autoridade”, nas palavras dos sacerdotes e dos escribas, indica o “poder”, “força”, “domínio”, “capacidade de fazer cumprir as leis e julgar”. Para Jesus, no entanto, “autoridade” significa outra coisa, como podemos entender se termos presente que em hebraico esta palavra vem da raiz que significa “fazer-se igual a”. Na verdade, Jesus manifesta imediata e claramente em que o horizonte Ele se move, para onde está indo e para onde quer nos conduzir: para ser iguais, para ser como o Pai, para manter uma relação de amor com Ele, como entre Pai e filho. Não é por acaso que Ele imediatamente mencione o batismo de João …(Mc 11, 29) * “O batismo de João …”. Jesus nos leva rapidamente e com clareza ao ponto de partida, à fonte, lá onde podemos reencontrar conosco mesmos, no encontro com Deus. Às margens do rio Jordão, onde ele foi batizado, é preparado um lugar para nós, porque, porque, como Ele, descemos às águas, no fogo do amor e nos deixamos marcar com o selo do Espírito Santo, nos deixamos encontrar, visitar e envolver por estas palavras: “Tu és o meu Filho amado” (Mc 1, 11). Jesus nos ensina que não há nenhuma outra autoridade, outra grandeza ou outra riqueza, mas apenas esta.(Mc 11, 30)* “Do céu ou dos homens?“. Queremos estar com Deus e com os homens, seguir a Ele ou a eles, entrar na luz do céu aberto (Mc 1, 10) ou permanecer na trevas da nossa solidão?

(Mc 11, 31)* “Respondei-me.” É belíssima esta palavra de Jesus, repetida com ênfase duas vezes (vv. 29 e 30). Jesus pede uma escolha precisa, uma decisão clara, sincera e autêntica, até o fim. O verbo “responder”, em grego, expressa justamente esta atitude, esta capacidade de distinguir e separa bem as coisas. O Senhor quer nos convidar para entra no mais profundo de nós mesmos para nos deixar penetrar por suas palavras e que, dessa forma, aprendemos cada vez mais e melhor, em estreita relação com Ele, a tomar as decisões importantes de nossa vida e até mesmo a todos os dias.

Mas esse verbo simples e bonito indica todavia algo mais. A raiz hebraica expressa resposta e, ao mesmo tempo, a miséria, a pobreza, tristeza e humildade. Isto é, não pode haver uma verdadeira resposta senão na humildade, no ouvir. Jesus pede aos sacerdotes e escribas, e também a nós, de entrar nesta dimensão da vida, nesta atitude da alma: fazer-se humilde diante dEle, reconhecer a nossa pobreza e a necessidade que temos Dele, porque esta  é a única possível resposta para suas perguntas.

(Mc 11, 31)* “Discutiam entre si“. Estamos diante de outro verbo importante que nos ajuda a compreender melhor o nosso mundo interior. Este discutir, de fato, é um “falar através de”, como se deduz da tradução literal do verbo grego usado por Marcos. As pessoas desta passagem estão quebradas por dentro, atravessadas por uma ferida; diante de Jesus, não são de uma peça. Entre eles falam por diversas razões e considerações, ao invés de entrar naquele relacionamento e diálogo com o Pai, que foi inaugurado no batismo de Jesus, continuam de fora, à distância, como o filho da parábola, que se recusa a entrar no banquete do amor cf . Lc 15, 28). Eles também não acreditam que a Palavra do Pai, que repete mais uma vez: “Tu és o meu Filho muito amado: em ti me comprazo” (Mc 1, 11), por isso continuam procurando e querendo a força da autoridade e do poder em vez da fraqueza do amor.

4) Para um confronto pessoal

* O Senhor me ensina que a sua autoridade, também em minha existência, não é domínio nem força de opressão, mas é amor, capacidade de se assemelhar, de se fazer  próximo. Eu quero aceitar essa autoridade de Jesus na minha vida, desejo realmente entrar nesta relação de semelhança a Ele? Estou disposto a tomar as medidas que esta escolha comporta? Estou determinado a ir até o fim por este caminho?

* Ao avizinhar-me desta passagem do Evangelho, talvez não suspeitasse que seria levado  à passagem do Batismo e a esta experiência tão fundamental e motora de relacionamento com Deus Pai. No entanto, o Senhor quis revelar mais uma vez seu grande amor, ele não recuar diante de qualquer fadiga ou  obstáculo, para me alcançar. Mas e o meu coração como está, neste momento, diante Dele? Consigo escutar a voz do Pai falando comigo e me chama de “filho”, pronunciando o meu nome? Consigo acolher esta  sua declaração de amor? Confio, creio, me entrego a Ele? Eu escolho o céu ou ainda a terra?

* Eu acho que não deveria terminar essa meditação, sem dar minha resposta. Jesus me pede especificamente: aquele “Respondei-me” hoje é dirigido a mim. Eu aprendi que não pode haver verdadeira resposta, sem uma verdadeira escuta, e que a verdadeira escuta só pode nascer da humildade … Desejo dar este passo? Desejo, pelo contrário, continuar a responder guiado apenas por minhas convicções, por meus velhos modos de pensar e sentir, por minha presunção e auto-suficiência?

* Uma pergunta final. Olhando meu coração por dentro, eu também me vejo um pouco dividido, como os adversários de Jesus? Tenho em mim alguma ferida que me atravessa e não me permite ser um cristão por inteiro, amigo de Cristo, um seguidor seu?

5) Oração final

Minha alma, bendize o Senhor e tudo o que há em mim, o seu santo nome! Minha alma, bendize o Senhor, e não esqueças nenhum de seus benefícios. (Sl 102, 1-2)

NA SINAGOGA DE CAFARNAUM – IV DOMINGO DO TEMPO COMUM

Marcos 1, 21-28- Jesus ensinava com autoridade, diferente dos escribas.

A Bíblia explicada em capitulos e versículos

O Amanhecer do Evangelho –

Reflexão e ilustração Padre LucasdePaulaAlmeida,CM

IV Domingo do Tempo Comum

Jesus ensinava com autoridade, diferente dos escribas.

1) Oração

Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho  (Marcos 1, 21-28)

21Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele”!26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galiléia.

– Palavra da Salvação.3) Reflexão

*  A sequência dos evangelhos dos dias desta semana. O evangelho de ontem informava sobre a primeira atividade de Jesus: chamou quatro pessoas para formar comunidade com ele (Mc 1,16-20). O evangelho hoje descreve a admiração do povo diante do ensinamento de Jesus (Mt 1,21-22) e o primeiro milagre expulsando um demônio (Mt 1,23-28). O evangelho de amanhã narra a cura da sogra de Pedro (Mc 1,29-31), a cura de muitos doentes (Mc 1,32-34) e a oração de Jesus num lugar isolado (Mc 1.35-39).Marcos recolheu estes episódios, que eram transmitidos oralmente nas comunidades, e os uniu entre si como tijolos numa parede. Nos anos 70, ano em que ele escreve, as Comunidades necessitavam de orientação. Descrevendo como foi o início da atividade de Jesus, Marcos indicava como elas deviam fazer para anunciar a Boa Nova. Marcos faz catequese contando para as comunidades os acontecimentos da vida de Jesus.*  Jesus ensina com autoridade, diferente dos escribas. A primeira coisa que o povo percebe é o jeito diferente de Jesus ensinar. Não é tanto o conteúdo, mas sim o jeito de ensinar, que impressiona. Por este seu jeito diferente, Jesus cria consciência crítica no povo com relação às autoridades religiosas da época. O povo percebe, compara e diz: Ele ensina com autoridade, diferente dos escribas. Os escribas da época ensinavam citando autoridades. Jesus não cita autoridade nenhuma, mas fala a partir da sua experiência de Deus e da vida. Sua palavra tem raiz no coração.*  Vieste para nos destruir! Em Marcos, o primeiro milagre é a expulsão de um demônio. Jesus combate e expulsa o poder do mal que tomava conta das pessoas e as alienava de si mesmas. O possesso gritava: “Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” O homem repetia o ensinamento oficial que apresentava o messias como “Santo de Deus”, isto é, como um Sumo Sacerdote, ou como rei, juiz, doutor ou general. Hoje também, muita gente vive alienada de si mesma, enganada pelo poder dos meios de comunicação, da propaganda do comércio. Repete o que ouve dizer. Vive escrava do consumismo, oprimida pelas prestações em dinheiro, ameaçada pelos cobradores. Muitos acham que sua vida ainda não é como deveria ser se eles não puderem comprar aquilo que a propaganda anuncia e recomenda.*  Jesus ameaçou o espírito mau: “Cale-se, e saia dele!” O espírito sacudiu o homem, deu um grande grito e saiu dele. Jesus devolve as pessoas a si mesmas. Devolve a consciência e a liberdade. Faz a pessoa recuperar o seu perfeito juízo (cf. Mc 5,15). Não é nem era fácil, nem ontem, nem hoje, fazer com que a pessoa comece a pensar e atuar diferentemente da ideologia oficial.*  Ensinamento novo! Ele manda até nos espíritos impuros. Os dois primeiros sinais da Boa Nova que o povo percebe em Jesus, são estes: o seu jeito diferente de ensinar as coisas de Deus, e o seu poder sobre os espíritos impuros. Jesus abre um novo caminho para o povo conseguir a pureza.

Naquele tempo, uma pessoa declarada impura já não podia comparecer diante de Deus para rezar e receber a bênção prometida por Deus a Abraão. Ela teria que purificar-se primeiro. Esta e muitas outras leis e normas dificultavam a vida do povo e marginalizavam muita gente como impura, longe de Deus. Agora, purificadas pelo contato com Jesus, as pessoas impuras podiam comparecer novamente na presença de Deus. Era uma grande Boa Notícia para eles!4) Para um confronto pessoal

1) Será que posso dizer: “Eu sou plenamente livre, senhor de mim mesmo”? Se não o posso dizer de mim mesmo, então algo em mim é possesso por outros poderes. Como faço para expulsar este poder estranho?

2) Hoje muita gente não vive, mas é vivido. Não pensa, mas é pensado pelos meios de comunicação. Já não tem pensamento crítico. Já não é dono de si mesmo. Como expulsar este “demônio”?

 5) Oração final

Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso teu nome em toda a terra! Sobre os céus se eleva a tua majestade! Que coisa é o homem, para dele te lembrares, que é o ser humano, para o visitares? (Sal 8, 2.5).

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM -ANO B

Pe. Lucas de Paula Almeida,CM

NA SINAGOGA DE CAFARNAUM

1) Oração

Ó Deus, atendei como pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho  (Marcos 1, 21-28)

21Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei. 23Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24“Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus”. 25Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele”!26Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “Que é isso? Um ensinamento novo dado com autoridade: Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galiléia.

– Palavra da Salvação.3) Momento de Reflexão – Marcos 1, 21-28

Toda cidade da Palestina tinha a sua sinagoga. E, às vezes, mais de uma. Na sinagoga, os judeus se reuniam no dia de sábado para prestar culto ao Senhor. Essa reunião se compunha de duas partes. Uma era de oração, outra de leitura da Lei e dos Profetas, seguida de oportunas reflexões. Esta parte podia ser feita por um sacerdote, pelo chefe da sinagoga, ou por uma pessoa que ele indicasse. Assim é que vimos Jesus ler Isaías e comentar na sinagoga de Nazaré; e o vemos agora num importante momento, falando na sinagoga de Cafarnaum.Os ouvintes ficaram impressionados com a sabedoria das palavras de Jesus e com o tom de seu discurso. Ele não falava como falavam em geral os escribas. Falava como quem tem autoridade. Sua doutrina era uma doutrina nova, que iluminava com nova claridade os caminhos. Era a novidade do Evangelho que se ia manifestando e que foi crescendo até trazer a nova luz para todos os séculos da História.E aconteceu nesse dia um fato que veio pôr ainda em maior evidência a autoridade de Jesus. O fato é narrado tanto por São Marcos, como também por São Lucas. Havia na Sinagoga um homem possesso do demônio. Por toda a clareza da narração dos dois evangelistas, não se tratava apenas de um homem perturbado nas faculdades mentais, a quem o povo interpretava como possuído pelo espírito maligno. Era realmente ação do demônio. Esse homem começou a gritar, increpando a Jesus: “Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder! Eu te conheço; tu és o Santo de Deus” (Mc 1, 24). E Jesus lhe ordenou: “Cala-te e sai dele” (Ibid, v 25). E o homem, agitando-se violentamente, deu um grande grito, arrojou-se ao chão e ficou livre.Está acontecendo o que Jesus havia dito aos adversários que o acusavam de expulsar os demônios pelo poder de Belzebu: “Se eu expulso o demônio pelo Espírito de Deus, é sinal de que chegou a vós o reino de Deus” (Mt 12, 28). E a vitória de Cristo sobre o poder do mal, que se vai manifestando. E a certeza de que, por mais que o mal se manifeste na terra de mil maneiras, numa riqueza de criatividade verdadeiramente diabólica, – pornografia, assaltos, seqüestros – a palavra final é a vitória do bem, a vitória de Cristo: “Tende confiança! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33).Moisés havia prometido ao povo, em nome de Deus, que sempre haveria em Israel um profeta que falaria em nome do Senhor. Deus poria suas palavras em sua boca, a fim de que ele falasse só aquilo que Deus houvesse comunicado (cfr Dt 18, 15-20). Sempre houve um profeta assim no meio do povo. Mas com o tempo entrou a interpretação de que a promessa de Deus a Moisés não era uma promessa genérica. Tratava-se de um determinado profeta, que viria nos últimos tempos e que, numa palavra, se identificava com o Messias. Jesus é o definitivo profeta. Aquele em quem Deus fala definitivamente. Aliás, é o que está na carta aos hebreus: “Muitas vezes e de muitos modos Deus falou outrora aos Pais pelos profetas; agora, nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu próprio Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e pelo qual fez os séculos” (Hb 1, 1-2).E cabe à Igreja conservar com fidelidade essa palavra. Jamais concordar com pretensos profetas, a quem Deus não mandou, e que semeiam o joio no meio do trigo, que caiu das mãos do divino Semeador. Felizes dos que continuam a descobrir o permanente sabor de novidade que os homens descobriram quando Jesus Ihes falou na sinagoga de Cafarnaum: Uma doutrina nova! Uma autoridade presente! A autoridade eterna da verdade de Deus!4) Para um confronto pessoal

1) Será que posso dizer: “Eu sou plenamente livre, senhor de mim mesmo”? Se não o posso dizer de mim mesmo, então algo em mim é possesso por outros poderes. Como faço para expulsar este poder estranho?

2) Hoje muita gente não vive, mas é vivido. Não pensa, mas é pensado pelos meios de comunicação. Já não tem pensamento crítico. Já não é dono de si mesmo. Como expulsar este “demônio”?

 5) Oração final

Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso teu nome em toda a terra! Sobre os céus se eleva a tua majestade! Que coisa é o homem, para dele te lembrares, que é o ser humano, para o visitares? (Sal 8, 2.5).                                                LEITURAS do IV domingo do Tempo Comum – Ano B:

1ª – Dt 18, 15-20.

2ª – 1 Cor 7,32-35.

3ª – Mc 1, 21-28.