30. Sexta-Feira da SS

EVANGELHO DO DIA E HOMILIA (LECTIO DIVINA).

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

O LUGAR ONDE MORREU JESUS

MORREU NA CRUZ NO MONTE CALVÁRIO, CHAMADO MONTE DAS CAVEIRAS, MONTE DAS OSSADAS, MONTE DOS ESQUELETOS ONDE ERAM CRUCIFICADOS OS CRIMINOSOS, OS SENTENCIADOS.

DEUS NÃO QUER A MORTE DO PECADOR
Havia na Judéia um casal de hebreus muito feliz. Tinha um filho único que era a alegria do lar, e um pedacinho de terra que cultivavam juntos.
Certo dia, porém, a dor veio morar naquela casa: o filho fora assassinado na cidade!
O casal continuou a semear seu campo, mas a seara não tinha mais a beleza de antigamente. O trigo era colhido e guardado no celeiro, mas faltava alegria na colheita. A mulher amassava a farinha no coxo ao pé da parede, mas o pão não tinha mais o mesmo sabor. Uma tarde, um moço triste bateu à porta pedindo abrigo. O sol fraco tocava de leve as montanhas da judéia. O casal acolheu o moço e convidou-o para cear. Durante a refeição o estranho peregrino desabafou contando a amargura de sua vida. Disse que certa vez tinha matado um jovem, e daí em diante passou a fugir de tudo e de todos. Estava muito arrependido, queria reparar o seu crime mas não sabia como. Sabia que Deus é Pai de misericórdia, mas que os homens são vingativos. Por isso andava: temeroso e triste, como se alguém o procurasse para matá-lo. Depois de contar tudo, o moço suplicou ao casal que guardasse segredo e não o entregasse à polícia . O casal começou a chorar e explicou ao forasteiro: “É que nós perdemos um filho assassinado na cidade”. E contou tudo quando e como foi. O estranho hóspede cobriu o rosto e pediu perdão: era ele o assassino daquele moço! O bom casal de hebreus abraçando o moço ;lhe disse: “Não tenha medo, fique conosco: de hoje em diante serás nosso filho! Nesta história do casal de hebreus o filho foi morto injustamente. E, com sua morte, foi adotado um estranho.
O criminoso, ao invés de ser punido, foi recompensado, por causa do seu arrependimento. Mais ou menos assim aconteceu conosco. Nós, os criminosos, fomos feitos “filhos” em vista dos merecimentos daquele que nós mesmos o crucificamos. Nós éramos os culpados e Jesus o justo.

A PALAVRA DE DEUS
“Enquanto levavam Jesus a Caminho do Calvário tomaram um certo Simão Cirineu, que vinha do campo e impuseram-lhe a cruz para levá-la atras de Jesus… Chegando ao lugar chamado Caveira, lá o crucificaram, bem como aos mal feitores, um à direita e outro à esquerda. Jesus dizia: “Pai, perdoa-lhes: não sabem o que fazem.” Depois, repartindo as suas vestes sorteavam. O povo permanecia lá, a olhar. Os chefes, zombavam e diziam: “A outros salvou, que salve a si mesmo, se é o messias de Deus, o eleito!” Os soldados também caçoavam dele; aproximando-se, traziam-lhe vinagre e diziam: “Se és o rei dos judeus salva-te a ti mesmo”. E havia uma inscrição acima dele: “Este é Rei dos Judeus”. Um dos mal feitores ali crucificado blasfemava dizendo a Jesus: “Se és o Cristo, salva-te a ti e a nós também!“ Mas o outro repreendeu dizendo: “Nem sequer temes a Deus tu que sofres no mesmo suplício? Para nós isso é justo: estamos recebendo o castigo de nossos crimes. Mas este não fez mal algum!” E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim quando tiveres entrado no teu reino!” E Jesus respondeu-lhe: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso!” (Lc 23,32-45).
“A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós que fomos salvos é uma força divina… Os judeus pedem milagres e os gregos sabedoria mas nós pregamos Cristo crucificado que é escândalo para os judeus e loucura para os pagãos. Mas, para os eleitos, quer judeus, quer gregos, é a força de Deus e a sabedoria de Deus. Pois a loucura de Deus é mais sábia que os homens, e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”(1Cr 2,18-25)

a) QUE SIGNIFICA A CRUZ DE CRISTO?
Esta palavra, utilizada de mil e uma maneiras, talvez seja das mais incompreendidas pelos cristãos e pelos outros. Sabe-se que designava um instrumento de suplício usado pelo império romano e que, quando se tornou cristão, oficialmente, foi interditado. É um suplício refinado, levando o condenado a uma morte rápida por asfixia. A cruz, porém, era muito mais. Cícero, vivia quase na mesma época de Jesus a utiliza de passagem por duas vezes em seus discursos. E, logo,, pede desculpas. É uma palavra impronunciável. Obscena. Antes de tudo, a cruz é isso. O último dos suplícios, o mais degradante. Os verdadeiros cidadãos romanos, eram decapitados. Os judeus eram lapidados. Para os escravos fugitivos, escória da sociedade, havia cruz. Era a suprema vergonha, o cúmulo da degradação. Significa o desprezo de todos por um maldito, um condenado. Jesus morreu na cruz. Foi crucificado. Não terá sofrido mais do que qualquer outro homem? Pouco importa. O importante, é ter sido rejeitado, rebaixado ao extremo.

Caiu sobre ele todo o desprezo de que os homens são capazes a fim de esmagar outros homens…Foi na cruz que morreu o Cristo mas de morte muito estranha. São João apresenta a cruz como lugar de seu repouso, onde, enfim, pode “repousar a cabeça”. Ela é, dominando a multidão, a tribuna de onde o verbo de Deus se diz na íntegra, num grito sem palavras. Todos os relatos evangélicos nos falam deste grande grito final. Grito de desespero? Não. Grito de fé, grito do filho ao seu pai. É dos gritos que em tantos salmos, os justos perseguidos lançaram a Deus. “Do fundo do abismo gritei por vós Senhor”. O centurião romano da guarda, não se enganou. Ele, que vira morrer tantos outros, retendo o último suspiro, no fim das forças, dirá: “Na verdade este homem era o Filho de Deus”. Grito de vitória. Vitória da confiança no mais profundo da desgraça, abrindo o caminho para o Pai. Não há Cristo sem a cruz. Não há cruz sem o Cristo. Não há vida humana que, dia mais dia, não esbarrem na cruz. Digo bem, não esbarrem…

Jesus não correu atras da cruz. Crucificaram-no à força. Nada mais suspeito do que procurá-la. A provação surge em nossa vida sob qualquer forma, e no momento em que menos esperávamos. Não foi sem razão que chamaram “cruz” todo mal que podemos sofrer em nossa carne frágil, vulnerável, na qual a maior beleza diz, ao mesmo tempo, a precariedade de uma flor. A flor murcha, a carne se deteriora. É assim também quanto aos machados secretos: as feridas do coração, da alma… e todo mal infligido pelos homens uns aos outros:. Maldade, estultície, inconsciência… violência das agressões, rejeito mais sutil tingido de indiferença e de desprezo. A ladainha seria longa, interminável. Só há um traço comum: ficamos sempre sós na provação, no sofrimento. Ninguém pode sofrer a provação por outro. A compaixão tem limites intransponíveis. A cada um, sua cruz…

Por que, então, Cristo nos disse que, em todos que sofrem podemos reconhecer sua presença entre nós? A história de cada pessoa é sua paixão que continua. No fundo do poço da solidão quem sofre conhece, ainda se não puder nomeá-la, a “comunhão ao seu sofrimento.” Misteriosa presença. Nada se subtrai à dor. A fé não dispensa o sofrimento, nem a morte. No coração da provação, está, como no Gólgota, a certeza da passagem. A cruz, finalmente, é o lugar da fé, o nome verdadeiro do mistério absurdo que é o sofrimento.
É seu nome de esperança. Neste lugar, o Pai chama a ele e os rejeitados pelos homens, os abandonados. Todas as cruzes são a cruz de Cristo. Ao falarmos da cruz, é isso que queremos dizer.

b) E CRISTO CARREGA A CRUZ ATÉ O CALVÁRIO
E Cristo, depois de ser aprisionado, julgado e condenado saiu com a cruz às costas até o monte calvário. Aquilo ali era um espetáculo, era uma diversão. Era uma festa para a cidade. Muitos riam, muitos achavam graça. Era uma cena divertida. Os que não riam estavam escondidos: sentiam dó ou somente rezavam, mas não podiam fazer nada, mas não queriam fazer nada… tinham medo. Medo do povo, medo do peso da cruz. Tinham vergonha. Vergonha de serem ridículos. Vergonha de serem palhaços para aquele povo. Vergonha do riso dos outros. E Cristo naquela sexta-feira saiu com a cruz nas costas em direção ao Monte calvário. Era a cruz que devia estar nas costas de Adão, nas costas de Caim, nas costas de Judas, nas costas de Anás e Caifás. Era a cruz que devia estar nas costas de Pedro, nas costas de Pilatos e dos Fariseus. Era a cruz que devia estar nas costas dos escondidos sentindo dó, pena, somente rezando.

Era a cruz que devia estar nas costas daquele povo que somente observava. Era a cruz que devia estar nas minhas costas, nas suas costas, nas costas de todos nós. Cristo e os outros podem carregar a cruz. Nós não podemos ou não queremos. Nós não podemos porque não temos formação porque não cometemos pecado nenhum. Porque não cometemos nenhuma falta, nenhum erro. Somos certinhos. Somos “gente de bem”, porque somos muito católicos, porque temos muitos compromissos, porque já fazemos tanta coisa, porque não temos tempo de carregar a cruz, porque não agüentamos carregar a cruz. Assim, Cristo vai carregando a nossa cruz até ao Calvário, e sozinho.

OS DOIS LADRÕES
Jesus chega ao Calvário e é pregado na cruz ladeado por dois ladrões, dois bandidos. Ali estavam três homens pregados na cruz um ao lado do outro. Santo Agostinho diz: “Ali temos um que dá salvação, um que recebe e um que a perde.” Três personagens, três atitudes como nos diz Bossuet: “No centro está o autor da graça, o justo, Jesus: a inocência, a santidade, o amor, o perdão”. De um lado o arrependimento vivido pelo bom ladrão: Senhor, lembra-te de mim quando chegares no teu reino. E aquele bom ladrão teve a resposta mais feliz que alguém poderia ter ouvido em vida: “Hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. E do outro lado, o mal ladrão, aquele que não aceitou, aquele que até a última hora, havia presenciado tanta coisa bonita, recusou o amor, recusou o perdão, recusou a misericórdia. Como se vê os três sofrem o mesmo castigo: a morte de cruz. Mas de maneira diferente.

Um é justo e aceita livremente a morte, para com a sua morte merecer o perdão a todos os culpados do mundo. O outro é pecador, mas sofre com paciência, porque está arrependido e sente o consolo da misericórdia divina. O terceiro é um pecador não arrependido, por isso está revoltado sofre mais que todos porque não conta com o perdão de Deus. Mesmo tendo ao seu lado Jesus lhe oferece o perdão, ele perece no seu pecado.
São três homens nas mesmas condições. Suspensos entre o céu e a terra. Colocados entre a vida e a morte. No entanto, o arrependimento do bom ladrão lhe dá o alívio da dor com o início do paraíso ali mesmo, enquanto o desespero do mal ladrão lhe aumenta o tormento com o início do inferno já em vida.

QUANDO CRISTO ENTRA NA NOSSA VIDA?
Quando Cristo entra na vida de alguém a primeira reação é esta : E agora ? O que fazer ? Quando Cristo entrou na vida de Paulo no caminho de Damasco,o susto foi tão grande que caiu do cavalo e disse : “ Senhor, o que queres que eu faça ?
E nós repetimos constantemente a mesma pergunta . Qual a resposta de Cristo à nossa pergunta ? Se alguém quiser seguir-me tome a sua cruz, renuncie a si mesmo e vem e segue-me : Isto é : Aceite o lado penoso da vida, as exigências de Deus, combata ao egoísmo, pense mais nos outros, deixe de pensar só em você mesmo, aceite seus limites, aceite o que você é ,deixe de ser comodista , procure viver em paz com seus colegas, respeite a opinião do outro, não seja falso, perdoe sempre. Não faça mau juízo de ninguém. Para seguir a Cristo, você tem que se esforçar para viver assim . A resposta de Cristo é muito séria. E para seguí-lo não é nada fácil. O que ganharei se seguir os passos de Cristo ?Pedro, certa ocasião disse para Cristo: “ Senhor, nós abandonamos tudo e te seguimos, qual será a nossa recompensa?” ( Mt, 19,27 ).

A resposta de Cristo é estranha: “Você terá 100 vezes nesta vida e como herança a vida eterna. Mas caso nós decidirmos a seguir a Cristo, o que podemos esperar? Em primeiro lugar : Perseguições, cruz e sofrimento. Cristo não esconde nada. Ele é realista .
Ele mesmo disse : “Se perseguiram a mim, vão perseguir também a vocês, pois o discípulo não é maior que o mestre ( Jo 15,20 ). Eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Foi justamente isso o que aconteceu com todos os apóstolos. Talvez nós não vamos passar por uma morte dessa, mas vocês podem se preparar .,porque, por causa de Cristo, vocês vão ser chamados de nomes degradantes, vão ridicularizar vocês.
Mas, isso não deve ser motivo de desânimo, pois ninguém fracassou mais do que Cristo, que em três anos de pregação acabou morrendo na cruz. Coragem, pois Cristo venceu o mundo

MORRER PARA VIVER
Cristo sofreu, foi rejeitado pelos grandes de seu povo, foi condenado, morreu na cruz… Mas depois ressuscitou. E, quando Pedro se escandalizava porque o mestre anunciara que iria passar pelo sofrimento e pela morte, ele declarou com veemência ao fogoso apóstolo que ele não entendia das coisas de Deus.
E anunciou que “quem quisesse pertencer a ele, tinha que renunciar a si mesmo, tomar a cruz e acompanhá-lo” (Mc 8,35). Quem recusa a cruz e a morte, recusa a vida.
Só quem é capaz de sacrificar-se e sacrificar sua própria vida, é que salva sua vida para sempre. Cristianismo não é vida fácil, sem sacrifício, sem renúncia. Há muita gente que gostaria de uma religião apenas feita de grandiosidade estética, de uma falsa paz baseada numa falsa ordem, que não incomodasse a consciência, que não apontasse para os deveres da justiça, que não exigisse a correção de nossos erros pessoais e dos erros da sociedade, dos quais somos todos, pouco ou muito, também responsáveis.

Existe um livro com um título muito curioso: “Evangelhos que incomodam (A . Pronzato).
Pois muita gente precisa aprender a aceitar o salutar “incômodo” que vem do Evangelho. Cristo não nos prometeu uma vida fácil. E para não ficar apenas na lição teórica, ele passou pelo caminho da dor. E, então, por mais difícil que seja o caminho, tudo se torna possível e amável porque ele caminha conosco. Sem dúvida uma das falhas mais graves do mundo de hoje, é que ninguém quer aceitar a renúncia do sacrifício. Todos querem tudo fácil. E todos reclamam de qualquer coisa que esteja exigindo algum sacrifício. Inda mais que uma propaganda luminosa e colorida vem martelando todo dia um ideal de vida feito de facilidades. E o pior é que, por causa do excessivo conforto de uns, outros sofrem o que não precisariam sofrer. Quase sempre, quando há alguém sofrendo, é porque alguém se recusou ao sacrifício que o dever lhe pedia. Tomar a cruz para seguir a Cristo é exatamente aceitar os sacrifícios que a vida pede de nós todos os dias. O trabalho, o servir aos outros, o acolher as pessoas apesar de suas deficiências. O manter fidelidade aos compromissos – por exemplo o casamento – mesmo quando surgirem problemas. O ser fiel à verdade e aos princípios da dignidade humana… Mesmo quando em derredor há tantos convites “a dar um jeito” por caminhos desonestos. O aceitar lucros menores, mesmo quando a moda imperante seja a ganância insaciável e a porfia em ter cada vez mais, pouco importando se por causa disso muita gente tiver que se privar de uma porção de coisas, porque os preços ficaram inacessíveis para sua bolsa. Se cada um souber as renúncias que o próprio ritmo da vida exige, a sociedade toda sairá lucrando. São como pequenas mortes das quais brota a vida para todos.

Num ritmo de inverno e primavera. Temos que nos educar para aceitação de todas essas pequeninas mortes, para que haja vida em nós e no mundo.
E para chegarmos à vida eterna. À primavera definitiva da humanidade. Porém, eu gostaria de acrescentar uma palavra a essa reflexão. Abraçar a cruz de Cristo, e mesmo gloriar-se nela, como foi o programa assumido apaixonadamente por São Paulo, como ele o proclama na Carta aos Gálatas (6,14), não significa deleitar-se no sofrimento pelo sofrimento em si, numa espécie de absurdo masoquismo.
Significa fazer do sofrimento a escada para crescer na fidelidade ao Evangelho.
Sofrer “por causa de Cristo e do Evangelho” (Mc 8,35). Sabendo que nossos sofrimentos pessoais se unem à própria paixão de Cristo para a redenção da humanidade.
Significa plantar a semente para as flores e os frutos de amanhã.
E acontecerá, então, essa coisa bonita que Santo Agostinho expressou na sua sábia e elegante maneira de dizer: “Onde se ama, não se sofre; e, se houver sofrimento, ama-se o próprio sofrimento”. Exatamente porque Ele é fonte de vida e de alegria.

PERGUNTAS PARA CONTINUAR A REFLEXÃO
1. Qual é o lugar onde morreu Jesus?
2. Por que deus não quer a morte do pecador?
3. Quais são as passagens mais tristes que você viu na palavra de Deus neste texto do lugar onde Jesus morreu por nós?
4. O que significa a cruz de Cristo?
5. Por que, então, cristo nos disse que, em todos que sofrem podemos reconhecer sua presença entre nós?
6. Descreva como foi a cena do calvário?
7. Por que é que a cruz que Jesus carregou não deveria estar na sua costa? devia estar nas costas de quem?
8. O que disse santo agostinho e Bossuet a respeito dos três personagens no alto da cruz?
9. Quando cristo entra na vida de alguém a primeira reação é esta : e agora ? o que fazer ? quando cristo entrou na vida de Paulo no caminho de damasco,o susto foi tão grande que caiu do cavalo e disse : “ senhor, o que queres que eu faça ? qual é a resposta de cristo?
10. O que falar deste texto morrer para viver?