Mt 22,15-22 – O que é de César e o que é de Deus –

-Bíblia explicada em capítulos e versículos-

O Amanhecer do Evangelho

Pe. Lucas

O QUE É DE CÉSAR E O QUE É DE DEUS XXIX DOMINGO DO T C- VÍDEO DO PADRE LUCAS

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM

O QUE É DE CÉSAR E O QUE É DE DEUS

O que é de César e o que é de Deus -Mt 22,15-22-

Bíblia explicada em capítulos e versículos-Pe. Lucas

https://www.youtube.com/watch?v=RQNCqrlxT1A&t=789s

Evangelho de São Marcos, capítulo 12, versículos de 13 a 17: 

“Naquele tempo, as autoridades mandaram alguns fariseus e alguns partidários de Herodes, para apanharem Jesus em alguma palavra. Quando chegaram, disseram a Jesus: “Mestre, sabemos que tu és verdadeiro, e não dás preferência a ninguém. Com efeito, tu não olhas para as aparências do homem, mas ensinas, com verdade, o caminho de Deus. Dize-nos: É lícito ou não pagar o imposto a César? Devemos pagar ou não?” Jesus percebeu a hipocrisia deles, e respondeu: “Por que me tentais? Trazei-me uma moeda para que eu a veja”. Eles levaram a moeda, e Jesus perguntou: “De quem é a figura e a inscrição que estão nessa moeda?” Eles responderam: “De César”. Então Jesus disse: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. E eles ficaram admirados com Jesus”.

O QUE É DE CÉSAR E O QUE É DE DEUS

A Palestina do tempo de Jesus estava sob o domínio do Império Romano. E a moeda que circulava era a moeda romana, na qual havia a imagem do Imperador, onde ele era qualificado não só como “Augusto” e “Pontífice Máximo” mas também como “deus”: “Divus”. lsso era intolerável para os judeus de consciência reta.

Como era, de modo em geral, revoltante, terem de pagar imposto ao Imperador, como se ele fosse o senhor do povo. Deus é que era o Senhor! Era isso que lançara em rosto aos judeus o líder revolucionário Judas, o Galileu, que tentara sublevar o povo contra os romanos nos primeiros anos da Era Cristã, como é lembrado por Gamaliel, num discurso no Sinédrio, citado nos Atos dos Apóstolos (At 5,37).

Essa realidade política ensejou aos inimigos de Jesus armar-Ihe uma cilada bem maldosa. Organizaram um grupo composto de discípulos dos fariseus e de herodianos, e foram perguntar a Jesus: se era ou não lícito pagar tributo a César. O dilema parecia iniludível. Se Jesus respondesse que era lícito, estaria colocando-se ao lado dos publicanos – os arrecadadores de impostos – tão odiados pelo povo, e estaria, mais ainda, contrariando o sentido teocrático nacional de Israel; sem falar que se estaria colocando contra sua própria declaração que Ele era o Messias, o que excluía qualquer outra ingerência de um poder estrangeiro no seu reino.

Se respondesse que não era lícito, poderia ser acusado de estar preparando uma sedição contra o poder de Roma. Tema, aliás, que apareceu no seu processo. Mas a pretensão desses tentadores se esfacelou perante a sabedoria do Divino Mestre.

Ele não se deixou amarrar por nenhum dos lados da questão polêmica, fundada em situações políticas, muito pequeninas diante da grandeza do Reino de Deus. Deu uma resposta que se pode dizer que vem do alto. Nem da direita, nem da esquerda. Pediu-Ihes que lhe mostrassem uma das moedas do imposto. E lhe apresentaram um denário. Justamente onde estava a efígie do Imperador com seus títu1os de honra. “De quem é esta imagem e esta inscrição que aqui está?” perguntou-lhes Jesus. E lhe responderam: “De César”. “Pois então” – declarou Jesus -“dêem a César o que é de  César; e dêem a Deus o que é de Deus” (Mt 22,19-21 ). Ninguém pode dizer nada contra a justeza dessa resposta. Querendo ou não querendo, essa era a situação de fato: os romanos dominavam o País. Sua moeda circulava aceita necessariamente. E não se podia deixar de pagar os impostos devidos. São Paulo irá lembrar os deveres dos cristãos perante os poderes públicos e irá dizer explicitamente: “Pague-se o imposto a quem se deve o imposto” (Rm 13,7).

E vamos completar o comentário com três reflexões que nos parecem indispensáveis. A primeira é que não se pode aceitar a oposição entre “o que é de César” e “0 que é de Deus” no sentido em que a tomam alguns falsos intérpretes da Escritura que dizem que isso significa que a Igreja não pode interessar – se de assuntos políticos; que isso é problema dos profissionais da política; e que a Igreja – entendendo aqui sobretudo os Bispos e os Padres -só se pode ocupar de assuntos estritamente religiosos. Como se a fé não tivesse a função de iluminar com a verdade de Deus todas as realidades terrenas. Bastaria lembrar a Constituição “Gaudium et Spes” – sobre “A Igreja no mundo de hoje” – do Concílio Vaticano II. A mais vasta e a mais profunda lição de humanismo!

A segunda reflexão é que, quando dizemos “dar a César o que é de César”, nunca podemos deixar Deus de lado. Também nossos compromissos com o País, com a economia, com a, . política, com a cultura, com o trabalho e com o progresso devem sempre respeitar os mandamentos de Deus. Em tudo, absolutamente em tudo, Deus tem que estar presente.

E a terceira reflexão – aliás muito mimosa – é a que fazem sábios comentadores a respeito da imagem de Deus que está em nós, muito mais do que estava a imagem do Imperador retratada nas moedas do Império. Deus nos criou “à sua imagem e semelhança”. Trazemos a marca de Deus. A Ele devemos voltar. É um direito dele. É um dever nosso.

Leituras do XXIX Domingo do Tempo Comum – Ano A:

1a)  Is 45,1.4-7

2a) 1Tes 1,1-5b

3a)  Mt 22,15-21

HINO A SÃO LUCAS EVANGELISTA –

HINO A SÃO LUCAS

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HINO A SÃO LUCAS EVANGELISTA

LETRA. JOÃO DE ARAUJO

MÚSICA. PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA

1. Com fervor, no Evangelho narraste

tantos gestos repletos de amor

e um segredo às nações revelaste:

é de todas jesus salvador!

Tu falaste da ovelha perdida,

que o pastor foi buscar e encontrou.

do ferido na estrada da vida,

de quem só o estrangeiro cuidou!

MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO,

DO PAI TU MOSTRAS AO PECADOR

POR NÓS SÃO LUCAS GRAÇA E PERDÃO

TAMBÉM SUPLICA AO DEUS DE AMOR.

 

2. Vidas cheias do Espírito Santo

tu retratas no pleno fervor,

de Maria e Isabel – puro encanto!

Simeão , ou de Estevão, na dor!

Filho errante , que volta à certeza,

junto ao Pai, que o recebe feliz,

vida orante, uma fé, uma mesa

na partilha que a vida bendiz.

MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO,

DO PAI TU MOSTRAS AO PECADOR

POR NÓS SÃO LUCAS GRAÇA E PERDÃO

TAMBÉM SUPLICA AO DEUS DE AMOR.

3. Tu descreves a Igreja nascente,

seu exemplo de amor tão fiel.

Não, porém, de alegria somente

mas de lutas, em busca do céu!

Missionária e de Deus Messe e vinha,

um sinal da feliz salvação.

Com a cruz sempre a Igreja caminha

e em Jesus se faz luz, povo-irmão.

MISERICÓRDIA E COMPAIXÃO,

DO PAI TU MOSTRAS AO PECADOR

POR NÓS SÃO LUCAS GRAÇA E PERDÃO

TAMBÉM SUPLICA AO DEUS DE AMOR.

https://www.youtube.com/watch?v=YXtYNRCc2SE&feature=youtu.be, https://youtu.be/YXtYNRCc2SE,

https://www.youtube.com/watch?v=YXtYNRCc2SE&t=354s