– A Bíblia explicada em Capítulos e Versículos-

– O Amanhecer do Evangelho –

Segunda-feira, 27 de setembro de 2021 – SÃO VICENTE DE PAULO – A HARMONIZAÇÃO DOS PARADOXOS – VÍDEO DO PADRE LUCAS= CM

Reflexões e Ilustrações de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

 Segunda-feira da 26ª Semana do Tempo Comum

1) Oração

Ó Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que nos reservais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (Lc 9,46-50)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Veio-lhes então o pensamento de qual deles seria o maior. Penetrando Jesus nos pensamentos de seus corações, tomou um menino, colocou-o junto de si e disse-lhes: Todo o que recebe este menino em meu nome, a mim é que recebe; e quem recebe a mim, recebe aquele que me enviou; pois quem dentre vós for o menor, esse será grande. 49João tomou a palavra e disse: Mestre, vimos um homem que expelia demônios em teu nome, e nós lho proibimos, porque não é dos nossos. Mas Jesus lhe disse: Não lho proibais; porque, o que não é contra vós, é a vosso favor. – Palavra da salvação.3) Reflexão

* Tornar-se como criança. Jesus pede que os discípulos se tornem como criança e aceitem o Reino como criança. Sem isso não é possível entrar no Reino (Lc 9,46-48). Ele coloca a criança como profes­sor de adulto! O que não era normal. Costumamos fazer o contrário.

* O Reino de Deus estabeleceu, para a comunidade dos discípulos, escalas de valores diferentes daquelas calcadas em critérios mundanos. Apresentou uma verdadeira contraposição, desvalorizando o que o mundo valoriza e apresentando como valor fundamental o que não parece importante aos olhos das pessoas. Neste contexto, Jesus fez frente a uma mentalidade mesquinha que grassava entre os discípulos, preocupados em saber qual deles seria o maior. Evidentemente, segundo os padrões humanos.* Para detectar quem, entre eles, estaria em condições de considerar-se o maior, Jesus propôs-lhes uma prova concreta: ser capaz de acolher uma criança em seu nome. Na cultura da época, este gesto supunha uma reviravolta na mentalidade em vigor. Acolher significava valorizar, dar atenção, colocar-se totalmente à disposição de alguém e mostrar-se gentil e atencioso. Mas tudo isto deveria ser feito às crianças, cuja desvalorização social era bem conhecida. Na perspectiva do mundo, acolher uma criança era pura perda de tempo. No horizonte do Reino, acolher uma criança em nome de Jesus transformava-se num gesto de grandeza. Acolhendo-a, acolhia-se o próprio Jesus.* A grandeza, neste caso, consistia em amar a quem não era amado, valorizar quem não era valorizado, mostrar-se solidário com quem era vítima da marginalização.4) Para um confronto pessoal

  1. Jesus coloca a criança como profes­sor de adulto! O que não era normal. Costumamos fazer o contrário.

O Reino de Deus estabeleceu, para a comunidade dos discípulos, escalas de valores diferentes daquelas calcadas em critérios mundanos. Como recebemos essa nova escala de valores?5) Oração final

Eu vos louvarei de todo o coração, Senhor, porque ouvistes as minhas palavra. Na presença dos anjos eu vos cantarei. Ante vosso santo templo prostrar-me-ei, e louvarei o vosso nome, pela vossa bondade e fidelidade. (Sl 137, 1-2)

A VIDA DE SÃO VICENTE DE PAULO PADRE LUCAS, CM , PADRE VICENTINO – VÍDEO – https://www.youtube.com/watch?v=gIB60MjFVRA&t=111s

 

O AMANHECER DO EVANGELHO VIDA DE SÃO VICENTE DE PAULO
https://www.youtube.com/watch?v=QBdJ7TqP7UA

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HISTORIA SOBRE SÃO VICENTE DE PAULO – PE. LUCAS, PADRE VICENTINO, CM
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Vicente nasceu no dia 24 de abril de 1581; foi batizado no mesmo dia de seu nascimento. Era o terceiro filho do casal João de Paulo e Bertranda de Morais. Seus pais eram agricultores e muito religiosos. Todos os seis filhos receberam o ensino religioso de sua mãe, que foi a catequista de seus filhos.

Vicente nasceu na aldeia de Pouy, perto da cidade de Dax, sul da França.
Seus dois irmãos mais velhos ajudavam os pais na lavoura e Vicente era pastor de ovelhas e de porcos. Desde pequeno, demonstrava muita inteligência e grande religiosidade. Em frente à sua casa, em um pé de carvalho, tinha um buraco; ele colocou aí uma pequena imagem da Santíssima Virgem, onde diariamente ajoelhava e fazia uma oração. Diariamente conduzia os animais para melhores pastagens, onde ficava a vigiá-los. Aos domingos ia à aldeia, com seus pais, para assistir a missa e freqüentar o catecismo.

O Sr. Vigário aconselhou a seu pai para colocar o garoto Vicente em uma escola; via nele um grande futuro, devido sua inteligência. O pai, que era bem ambicioso, colocou-o em um colégio religioso, desejando que ele fosse padre e ser o arrimo da família. Foi matriculado em um colégio de padres Franciscanos, na cidade de Dax, onde ele fez os estudos básicos. Para seguir a carreira sacerdotal fez os estudos teológicos na Universidade de Tolusa. Foi ordenado sacerdote em 23 de setembro de 1600. Continuou os estudos por mais 4 anos, recebendo o título de Doutor em Teologia.Uma viúva que gostava de ouvir as suas pregações, ciente de que ele era pobre, deixou para ele sua herança, pequena propriedade e determinada importância em dinheiro, que estava com um comerciante em Marselha. Ele foi atrás do devedor, encontrando-o recebeu grande parte do dinheiro; ia regressar de navio, por ser mais rápido e mais barato. Na viagem o barco foi aprisionado por barcos de piratas turcos, e levados para a Turquia. Em Tunis foram vendidos como escravos. Vicente foi vendido para um pescador, depois para um químico; com a morte deste, ele passou para um seu sobrinho, que vendeu-o para um fazendeiro (um renegado) que antes era católico, e com medo da escravidão, adotara a religião muçulmana. Ele tinha três esposas; uma era turca, que ouvindo os cânticos do escravo, sensibilizou-se e quis saber o significado do que ele cantava.

Ela, ciente da história, censurou o marido por ter abandonado uma religião tão bonita. O patrão de Vicente, arrependido, propôs ao escravo a fugirem para a França. Esta fuga só foi realizada 10 meses depois. um pequeno barco, atravessaram o Mar Mediterrâneo e foram dar na costa francesa, em Aignes Nortes e de lá foram para Avinhão. Nesta cidade encontraram o Vice-Legado do Papa. Vicente voltou à condição de padre e o renegado abjurou publicamente e voltou para a Igreja Católica.

Padre Vicente e o renegado ficaram residindo em casa do Vice-Legado. Tendo este de viajar a Roma, levou os dois em sua companhia. Padre Vicente aproveitou a estadia nesta cidade e freqüentou a Universidade, formando-se em Direito Canônico. O renegado pediu para ser admitido em um Mosteiro e tornou-se monge.

Tendo o Papa de mandar um documento sigiloso para o Rei da França, escolheu o padre Vicente. Pelos serviços prestados ao Rei indicou-o como Capelão da Rainha. Seu serviço era distribuir esmolas para os pobres que rodeavam o Palácio, e visitar os doentes do Hospital da Caridade, em nome da Rainha. Padre Vicente não gostava do ambiente do Palácio por ser luxuoso e pediu a rainha para morar em uma pensão.

Na pensão morava com um Juiz e um dia, estando doente, um rapaz de uma farmácia veio lhe trazer um remédio e encontrou um dinheiro do Juiz em uma mesa e roubou. O Juiz logo acusou Padre Vicente do furto. Na sua vida também ouve dúvidas. Desejou conhecer a vida dos pobres e Deus lhe concedeu. Passou 4 anos em meio a mais extrema pobreza até que viu o rosto de Jesus nos pobres e não teve mais dúvidas; “ Iria empregar a sua vida em socorro aos pobres..

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