Nossa Senhora Aparecida, a Virgem que Deus deu aos brasileiros


Jo 2,1-11- Bodas em Caná da Galileia –
A Bíblia explicada em Capítulos e versículos –
O Amanhecer do Evangelho –
Reflexões, ilustrações e vídeos de Padre Lucas de Paula Almeida, CM

II DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

BODAS EM CANÁ DA GALILEIA –

TERCEIRA PARTE : Tempo Comum

coração do sábio manifesta-se pela sua sabedoria, o ouvido bem disposto ouve sabedoria com grande avidez. (do Eclesiástico)

Eis que estou à porta e bato, diz o Senhor. Se alguém ouvir a minha voz e abrir, eu entrarei e cearemos juntos. (do Apocalipse)

 II DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

O VINHO NOVO DO EVANGELHO – VÍDEO LINDO DEMAIS

II DOMINGO DO TEMPO COMUM – ANO C

BODAS EM CANÁ DA GALILEIA –O VINHO NOVO DO EVANGELHO

Quem visita a Palestina, não deixa de visitar a pequena cidade de Caná, surgida no lugar da antiga, onde Jesus realizou seu primeiro milagre, mudando a água em vinho. No interior da pequena igreja, erguida presumivelmente no lugar da casa onde se deu o milagre, pode-se ver a um canto uma grande ânfora, recurso turístico para lembrar uma daquelas enormes talhas de pedra, que Jesus mandou encher de água para transformá-la em vinho.A água lembrava o Antigo Testamento com a Lei e os Profetas, Moisés, os Juizes, os Reis, Davi, Salomão, o Templo. Todos eles estavam esperando o vinho novo do Evangelho, esse vinho novo, que – precisamente por ser novo – não pode ser posto em odres velhos. Ele precisa de odres novos, que são os corações novos, a mentalidade nova, o espírito novo que Jesus iria trazer com sua pregação, o exemplo de sua vida, a força da graça de sua Redenção.A página evangélica que a Igreja nos faz ler neste domingo – o segundo do “Tempo Comum” – é riquíssima de ensinamentos. E todos a conhecemos, na narração viva e concisa de São João. Uma festa de casamento. Em Caná da Galiléia. Talvez de algum parente da Virgem Maria. Por isso Ela estava lá. E estava também Jesus. E, com Ele, os apóstolos. A certa altura da festa, acabou-se o vinho. Um grande vexame para o noivo!Maria, que estava mais próxima do pessoal de serviço, disse-o a Jesus: “Eles não têm mais vinho” (Jo 2, 3). Uma informação que era ao mesmo tempo uma súplica. E que nos faz adivinhar o profundo relacionamento da Mãe com o Filho, alimentado no longo convívio de Nazaré. A resposta de Jesus não deve chocar-nos: “Que temos com isso, mulher? Minha hora ainda não chegou” (v. 4).Jesus usou uma expressão idiomática, que significa apenas que o problema não devia ser resolvido por ele só. E chamou-a “mulher”, não no sentido de uma expressão de frieza, mas para indicar sua grandeza de “nova Eva”, a Mãe universal que vinha amparar os filhos que a primeira Eva desamparara.A mesma expressão vai aparecer ao pé da cruz quando Ela é entregue por mãe a João: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19, 26). Essa “hora” a que Jesus se refere e que aparece muitas vezes, nos seus lábios, é a hora da sua glorificação pela Morte-Ressurreição. Fazer milagre e tornar público seu poder divino seria apressar essa hora, desencadeando todo o processo da Paixão. E a súplica de Maria foi atendida. Como no Getsêmani a vontade do Pai foi atendida, apesar da relutância da natureza humana de Jesus que pedia que o cálice se afastasse dele.Maria, por esse relacionamento íntimo entre o coração da Mãe e o do Filho, a que já nos referimos, entendeu tudo. E disse aos servos: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). É a última palavra de Maria registrada pelo Evangelho. Dir-se-ia que é a definitiva lei de nossa Rainha. E Jesus mandou que eles enchessem d’água as grandes talhas usadas para as abluções rituais dos judeus. E eles as encheram até à borda.Quando Jesus mandou tirar, estava tudo mudado em excelente vinho. A abundância e a superioridade dos bens messiânicos! O vinho era tão bom, que o mestre-sala reclamou com o noivo que fizera essa “surpresa”. Normalmente se servia o vinho melhor no princípio. O vinho inferior se deixava para o fim, quando os convivas estavam já meio alterados e não distinguiam bem as coisas.Nessa maravilhosa mudança da água em vinho, muitos comentadores nos ajudam a descobrir uma referência ao sacramento da Eucaristia. Agora é a água que se transforma em vinho. Amanhã será o vinho que se transubstanciará no sangue de Cristo.

E há ainda a nobilitação do casamento. A presença de Jesus nas bodas de Caná é um prelúdio da elevação do casamento, instituição humana, à dignidade de sacramento. Quanta grandeza ! Cristo no casamento e Cristo na família! Só podemos desejar que sempre seja assim.

LEITURAS do II Domingo do Tempo Comum -Ano C:

1a) Is 62, 1-5

2a) 1Cor 12, 4-11

3a) Jo 2,1-11

NOSSA SENHORA APARECIDA, A VIRGEM QUE DEUS DEU AOS BRASILEIROS

A Bíblia explicada em capítulos e versículos

Reflexões e ilustrações de Padre Lucas de Paula Almeida, CM

                          12 DE OUTUBRO DE 2010  –                   

NOSSA SENHORA APARECIDA, A VIRGEM QUE DEUS DEU AOS BRASILEIROS

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DIA 12 DE OUTUBRO DIA DAS CRIANÇAS – OLHOS DE CRIANÇAS, JANELAS DE DEUS OLHOS DE CRIANÇAS, JANELAS DE DEUS 12 DE OUTUBRO DIA DAS CRIANÇAS – 12 DE OUTUBRO DIA DAS CRIANÇAS- COMEMORANDO O DIA DAS CRIANÇAS. CONFIRA O QUE O PE. LUCAS ESCREVEU SOBRE AS CRIANÇAS: “OLHOS DE CRIANÇA, SÃO JANELAS DE DEUS” COM A MÚSICA DO PE. LUCAS VENCEDORA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 1987: “QUEM ACOLHE O MENOR E AO BEM CONDUZ, ME ACOLHE DIZ JESUS C F 1987” – Clique neste vídeo.e neste site: www.padrelucas.com.br, e dê o like, o joinha neste vídeo para dizer que se interessou por estes meus trabalhos-vídeos isso me deixará muito feliz. Com grande amizade do Pe. Lucas Clic neste vídeo um dos vídeos mais lindos feitos para as familias: https://www.youtube.com/watch?v=LfOfR1e7fXY
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1) Oração

Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai mais do que merecemos e pedimos, erramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (João 2, 1-11)

Naquele tempo, três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus. Também foram convidados Jesus e os seus discípulos.Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: “Eles já não têm vinho”. Respondeu-lhe Jesus: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou”. Disse, então, sua mãe aos serventes: “Fazei o que ele vos disser”. Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três medidas. Jesus ordena-lhes: “Enchei as talhas de água”. Eles encheram-nas até em cima. “Tirai agora” , disse-lhes Jesus, “e levai ao chefe dos serventes”. E levaram. Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo e disse-lhe: “É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora”. Este foi o primeiro milagre de Jesus; realizou-o em Caná da Galiléia. Manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele. Palavra da Salvação.A liturgia deste dia 12 de outubro, cede lugar à festa de Nossa Senhora Aparecida. Padroeira e rainha do Brasil. A Igreja Católica não tem nenhum escrúpulo de venerar a Mãe de Jesus, que nos trouxe a salvação, e amá-la com o coração de filhos, já que em Jesus nos tornamos todos irmãos.A imagem da Virgem Aparecida nos lembra a ternura maternal de Maria, sua dedicação a Jesus como mulher de fé, seu serviço prestado a toda a humanidade. Nela temos o mais perfeito exemplo do discípulo de Jesus, que sabe cumprir os mandamentos e fazer a vontade do Pai. (cf Mt 12,50; Lc 8,21).    Se a história da salvação é uma história da fidelidade do homem a Deus, Maria é o maior de todos os exemplos. Olhando para ela, não há coração adormecido de filho que não acorde para Deus, único Senhor; e não acorde para a fraternidade, fazendo dos povos e raças uma só família. Nossa devoção a Maria é uma resposta a todo o serviço que ela presta aos homens, convocando-os sempre de novo ao Evangelho e convidando-os, como na leitura de hoje: “Fazei tudo o que ele vos disser!”.NAS ÁGUAS DO RIO UMA IMAGEM DE BARRO
Um pouco de história. Em 1717, passando por Guaratinguetá (SP) o Conde de Assumar e sua comitiva, e sendo sexta-feira, dia de abstinência de carne, saíram três pescadores ao Rio Paraíba a fim de pescar para o banquete a ser oferecido ao Conde. Sabe-se o nome dos três pescadores: Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso. Como na pescaria de Pedro (Lc 5,5) nada pescaram. Mais um último arremesso de rede.                                                                        E retiraram da água uma estátua sem cabeça. Outro arremesso. Veio a cabeça da estátua. Segui-se pesca abundante.Limpada a imagem, viram que era uma estátua de Nossa Senhora da Conceição, de barro cozido, enegrecida pelas águas e pelo tempo. Um dos pescadores a guardou em casa.                                                                                                 Outras pessoas vieram rezar junto dela. Em 1745, construíram-lhe uma capela no alto do Morro dos Coqueiros. E a imagem já era conhecida como “a Aparecida“. Enquanto dentro da capela os peregrinos rezavam, em torno nascia a cidade. Em 1888, a capela, várias vezes reformada e aumentada, foi substituída por uma Igreja. Em 1894, chegaram os redentoristas para tomar conta da imagem e atender os peregrinos.Em 1908, o Santo Padre deu ao santuário de Aparecida o título de basílica. Em 1930, Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida padroeira do Brasil. A partir de 1950 começou-se a construir a nova e imensa basílica consagrada no dia 4 de julho de 1980 pelo papa João Paulo II. E, para lembrar para sempre a visita do Papa, foi declarado feriado nacional o dia 12 de outubro, festa de Nossa Senhora Aparecida.No ato de consagração da Basílica, o Santo Padre, em vez de fazer um sermão, fez uma prece. Entre outras coisas, pediu e disse assim: “Maria, eu vos saúdo e vos digo ‘Ave’! neste santuário, onde a Igreja do Brasil vos ama, vos venera e vos invoca como APARECIDA, como reveladora e dada particularmente a ele! Como sua Mãe e Padroeira! Como Medianeira e Advogada junto ao Filho de quem sois Mãe! Como modelo de todas as almas possuidoras da verdadeira sabedoria e, ao mesmo tempo, da simplicidade da criança e daquela entranhada confiança que supera toda a fraqueza e sofrimento!Quero confiar-vos de modo particular este povo e esta Igreja, todo este Brasil, grande e hospitaleiro, todo os vossos filhos e filhas, com todos os seus problemas e angustias, trabalhos e alegrias. Quero faze-lo como sucessor de Pedro e Pastor da Igreja universal, entrando nesta herança de veneração e amor, de dedicação e confiança que, desde séculos, faz parte da Igreja do Brasil e de quantos a formam, sem olhar as diferenças de origem, raça ou posição social, e onde quer que habitem neste imenso pais.

Ó Mãe fazei que esta Igreja, a exemplo de Cristo, servindo constantemente o homem, seja a defensora de todos, em particular dos pobres e necessitados, dos socialmente marginalizados e espoliados. Fazei que a Igreja do Brasil esteja sempre a serviço da justiça entre os homens e contribua ao mesmo tempo para o bem comum de todos e para a paz social”.

SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA APARECIDA
1ª Leitura: Ester 5, 1b-2; 7, 2b-3.
2ª Leitura: Ap 12, 1. 5.15-16ª.
Evangelho: Jô 2, 1-11.