EVANGELHO E HOMILIA DO DIA  – O AMANHECER DO EVANGELHO

Rezando com o Evangelho de domingo de Ramos A Semana Maior Vale a pena conferir

REZANDO COM O EVANGELHO DE DOMINGO DE RAMOS – ANO B
Meus irmãos. Com o Domingo de Ramos entramos na Semana Santa, também chamada de Semana Maior, já que nessa semana acontecem os maiores fatos da história da Salvação. Nestes dias vamos celebrar a paixão e morte e ressurreição de Jesus Cristo. As leituras desta liturgia se misturam em dois fatos: A entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, como rei pacífico e libertador do homem e sua paixão e morte, como geradoras de libertação e de paz. Então a história da paixão e morte não é apenas a história da paixão e morte de Jesus. È também a nossa história. É também assunto nosso, porque Jesus morre por nós e nesse seu comportamento de doação até o extremo, ele se torna modelo de doação e de combate a tudo o que se opõe à construção do Reino de Deus. Por conseguinte, esta semana , não pode ser santa apenas de nome, nem somente uma repetição de fatos passados ou de coisas conhecidas. Não podemos, nem devemos nesses dias olhar apenas para os fatos históricos. È preciso neles enxergar o sentido salvador que trazem. Temos de viver a semana santa, comparar a nossa vida, com a vida de Jesus, pois o cristão deve ser um outro cristo. Vamos nestes dias celebrar e reviver o que aconteceu com Jesus há dois mil anos. A paixão e morte de Jesus ainda não terminou. Cristo continua sofrendo as dores dos homens. O caminho do calvário ainda existe. O caminho do calvário passa por nossas cidades, corta as nossas ruas e atravessa as nossas casas. Portanto, nessa semana não iremos apenas recordar o que se passou com Cristo, mas reviver este acontecimento que se prolonga através dos séculos. Nós iniciamos a Semana Santa com a benção dos ramos. O ramo é símbolo da paz . Com isso nós queremos dizer que queremos dizer que somos gente de Paz, queremos construir a paz, ser pessoas de paz nesse mundo tão conturbado e sem paz. Os ramos também enfeitam a imagem dos mártires. Ao mesmo tempo que nos fala de sofrimento, também nos fala de vitória. Ao levarmos conosco estes ramos queremos expressar a nossa adesão, a nossa entrega à pessoa de Jesus Cristo. Queremos também abraçar a causa de Jesus, ser suas testemunhas pela aplicação de seus ensinamentos na nossa vida prática. Este Domingo de Ramos é, por assim dizer o resumo de toda a semana santa, porque faz a gente passar da alegria do triunfo passageiro de Jesus Cristo para as dores e sofrimento de sua paixão e morte, e ao mesmo tempo nos dá a certeza da ressurreição. É por isso que penso que este Evangelho de hoje t em muito a ver com a nossa vida. E é por isso que não basta que ele seja lido, ou escutado, mas deve ser rezado e meditado, colocá-los na nossa vida, vivenciá-los. Este evangelho tem muito a ver conosco, com a nossa vida. Como Jesus teve aqueles momentos de alegria na entrada triunfal em Jerusalém, assim nós também temos nossas alegria nas verdadeiras amizades (especialmente com os nossos novos e antigos internautas que Deus está colocando em minha vida através desses cursos) nas nossas famílias, nas nossas comunidades, nas nossas festas, nas nossas atividades religiosas e nos nossos trabalhos. Como Jesus teve seus momentos de sofrimentos e de tristezas, ao ser preso, julgado, caluniado e assassinado no alto da cruz, assim também temos nossos sofrimentos, nossas dores, nossas tristezas com as cruzes de cada dia que Deus nos proporciona. É bom que a gente saiba que a nossa vida é assim mesmo, cheia de dicotomia: “ alegria e tristeza, noite e dia , de humilhação e glorificação; alegria e tristeza, saúde e doença, de vida e morte, de pecado e graça. É importante que cada um de nós viva e reflita sobre este mistério: Mistério de morte e vida e essas duas coisas se juntam para fazer o mistério da vida cristã. E cada um de nós sofre, contempla e vive esse mistério: Mistério de luz e de trevas, de morte e de vida, de graça e pecado. Somos, por conseguinte, convidados a aprender com Jesus Cristo a aceitar e assumir a nossa vida como ele é, com suas dores e dificuldades, com suas vitórias e fracassos, descobrindo em tudo a mensagem de Deus que é Pai e que nos leva sempre para o bom caminho. CONCLUSÃO De tudo o que falamos deste Domingo de ramos que é o resumo da Semana Santa- tempo de Deus, podemos tirar uma conclusão importante: Esta Semana só pode ser Santa, a partir das nossas atitudes. Porque para muita gente nem folcloricamente ela é santa, porque passam-na longe da Igreja, longe da oração, longe de Deus, ou numa fazenda, ou numa praia, aproveitando o descanso que a que nos concede. Vamos , pois , fazer desta semana um tempo de reflexão e de oração, mas também um tempo de luta e de esforço para que a vida seja mais parecida com Jesus e para que lutemos contra o egoísmo que escraviza e trabalhemos com todas as nossas força para que o amor de Cristo reine aqui na nossa comunidade e na minha casa. Amém!

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

ABRA OS VÍDEOS:

https://www.youtube.com/watch?v=uY01UX_BDkY&t=47s,

 https://www.youtube.com/watch?v=sq3I3SHyhSg&t=7s,

https://www.youtube.com/watch?v=7CreMsaF9p4&t=26s,

                                                                                     DOMINGO DE RAMOS – A GRANDE SEMANA

Semana Santa, Tempo de Deus – Um vídeo mais completo e lindo sobre a Semana Santa – Confira –

Tenho certeza de estar proclamando aquilo que está no mais profundo da consciência da Igreja, ao afirmar que a Semana Santa é o tempo mais bendito do calendário dos cristãos.É tudo muito nobre e muito sagrado! O triunfo de Ramos no domingo da abertura da Semana comemora a entrada jubilosa de Jesus em Jerusalém, quando já era tarde para continuar a guardar segredo a respeito de sua condição de Messias, e o Divino Mestre aceitou que o povo se expandisse nas suas manifestações de alegria, cantando: “Hosana ao Filho de Davi!”Toda a Semana é marcada por um clima de penitência e de humildade, através do qual os fiéis abrem seu coração diante de Deus, para que o Divino Salvador cubra com sua misericórdia a multidão de nossos pecados.A Quinta-feira Santa celebra a instituição da Eucaristia e revive em nossas igrejas o Cenáculo onde Jesus celebrou a última Ceia.A Sexta-feira da Paixão é assinalada por um momento de dolorosa intensidade, quando, às três horas da tarde, lembramos aquelas três horas da tarde do dia 14 de Nisan, em que a cruz se plantou no alto do Calvário em Jerusalém, e o Redentor deu sua vida pela salvação do mundo. Nessa hora a comunidade cristã se reúne na igreja e se celebra uma especial Ação Litúrgica solene, feita de leituras, orações e adoração da Cruz.E a tarde e a noite dessa mesma Sexta- feira é ainda significativamente marcada pelas celebrações de cunho popular: o Descendimento da cruz, e a Procissão do enterro, quando as ruas das cidades se transformam em multiplicados cortejos de cantos e orações, como que santificando todo o ambiente em que o povo mora e trabalha. E, quando a noite já vai alta no seu curso, ressoam ainda os ecos do cântico da Verônica, convidando a chorar os infinitos sofrimentos de Jesus: “O vos omnes…” -Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor igual à minha dor.Vem depois o respeitoso silêncio do Sábado Santo, comemorando o sepulcro do Senhor, onde Ele “repousou”, como repousa o operário cansado, para despertar na madrugada do primeiro dia da semana, esse dia que por isso passou a se chamar “domingo”, isto é, “o dia do Senhor”.Por isso mesmo, a noite do Sábado é iluminada pela gloriosa Vigília Pascal, com toda a riqueza das cerimônias de que ela se compõe: a bênção do fogo e do círio pascal; a riquíssima liturgia da Palavra, do Antigo Testamento e do Novo, terminando com a proclamação do evangelho da Ressurreição de Jesus; a bênção da água do batismo e a eventual celebração de alguns batizados; e a solene Eucaristia da Ressurreição. E essa alegria pascal se prolonga porto do o Domingo de Páscoa, até a recitação das Vésperas no fim do dia.Os fiéis, hoje mais informados sobre as riquezas da Liturgia, sabem que o núcleo principal da Semana Santa é o Tríduo pascal- o sacratíssimo Tríduo do Crucificado, do Sepultado e do Ressuscitado, como nos ensina Santo Agostinho. Esse Tríduo se inicia com a missa vespertina da Ceia do Senhor na Quinta-feira e se estende até a Oração da Tarde do Domingo da Páscoa, quando se conclui.E esses mesmos fiéis mais informados sabem que cada missa comemora e revive o Mistério Pascal do Senhor, – isto é, sua Morte e Ressurreição – pelo qual, morrendo, Ele destruiu nossa Morte, e, ressuscitando, restaurou a vida. Por isso mesmo, a Eucaristia é o centro e o ápice da Liturgia e de toda a vida da Igreja.Já foi observado muito oportunamente que a posição de Jesus de braços abertos no alto da Cruz, não era apenas porque suas mãos estavam pregadas no madeiro. Queria significar também o gesto do orante, de braços abertos, rezando por toda a humanidade. A mais séria e a mais solene de todas as orações do mundo: o próprio sacrifício de adoração, de ação de graças e de propiciação que Jesus, Homem verdadeiro, representando todos os homens de todos os tempos, oferecia ao Pai celeste.

Como que comemorando o momento dessa solene oração, a Liturgia coloca na Ação Litúrgica das três horas da tarde da Sexta-feira da Paixão, aquela que se chama “Oração Universal”. Nela a comunidade orante reza por todas as intenções do mundo: pela Igreja, pelo Papa, pelo Clero e pelos Leigos, pelos catecúmenos, pela unidade dos cristãos, pelos judeus -OS primeiros a quem Deus falou -, pelos que não crêem no Cristo, pelos que não crêem em Deus, pelos poderes públicos, e por todos os – que sofrem provações. É como que a misericórdia da Igreja, sombra da misericórdia de Jesus sobre o mundo, rezando por toda a humanidade. Nunca se poderá louvar bastante a sabedoria que inspirou essa oração.LEITURAS DO DOMINGO DE RAMOS -ANO A:

1a) 1550,4-7

2a) Flp 2,6-11

3a) Mt 26, 14-27, 1-66